sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

CERCA DE 380.000 FAMILIAS CARENTES DE ASSISTÊNCIA ALIMENTAR ATÉ JUNHO



 
CERCA DE 380.000 FAMILIAS CARENTES DE ASSISTÊNCIA ALIMENTAR ATÉ JUNHO
Maputo, 26 de Fev  (AIM) – O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), perpectiva, pelo ciclo contínuo de calamidades naturais, que até Junho próximo perto de 380.000 famílias necessitarão de assistência alimentar.

A informação foi tornada pública pelo porta-voz do INGC, Paulo Tomás, à margem de um encontro havido hoje, em Maputo, entre o INGC, Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) e a Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (DNGRH). 

Trata-se de um número que pode aumentar, pois, segundo o porta-voz, que cita as análises do INAM, o nível de precipitação continua não satisfazendo os anseios da terra, principalmente nas regiões sul e centro. 

‘’A seca prevalece um pouco por todo o país, há ainda necessidade crescente de assistir as famílias vulneráveis, nós prevemos, até o mês de Março, assistir 155 mil famílias. Temos tido a sorte de receber apoio de instituições e organizações que voluntariamente ajudam a mitigar o efeito do défice hídrico que actualmente se faz sentir’’, explicou o porta-voz.  

Tomás indica ainda que este fenómeno tem maior acentuação, em toda as províncias da região sul, e ao nível central, as províncias mais afectadas são Manica, Sofala e Tete.

Contudo, esforços estão a ser envidados pelo INGC, e numa primeira fase, ao nível da região sul, um total de 15 furos de água foram abertos em Inhambane e na mesma província, outros 105 foram reabilitados.

‘’Para além dos furos reabilitados e enraizados em Inhambane, na província de Gaza abrimos cinco furos e prevemos estender os nossos esforços, posteriormente, para as províncias de Manica e Sofala, através de um programa de assistência que neste momento vigora’’, acrescentou o porta-voz.

Por seu turno, o representante do INAM, presente no encontro, Acácio Tembe, há necessidade de continuar a se delimitar os passos subsequentes, tendo em conta que nos próximos dias cuvas intensas poderão assolar as  regiões centro e norte, e no sul há continuidade da estiagem.

‘’aumenta cada vez mais o numero de distritos vulneráveis, é necessário a gestão das calamidades atempada, tendo em conta que o processo continua e os fenómenos calamitosos verificados um pouco por todo o país, ainda continuam. 

Disse por ultimo que nas regiões centro e norte, mesmo com as chuvas verificadas, ainda se observa o fenómeno de falta de precipitação, pois, são regiões que há mais de dois meses que não chovia.

(AIM)
Jeremias Chemane (JC)    

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