ESTRANGEIROS INTERDITOS DE ENTRAR
EM MOÇAMBIQUE
Um total de 22 cidadãos estrangeiros
foram interditos de entrar em Moçambique, em causa está a falta de clareza no
seu propósito de visita ao país.
A informação foi tornada pública
hoje, em Maputo, pelo Serviço Nacional de Migração (SENAMI), durante um
encontro com jornalistas, onde adiantou-se que maioria destes são de origem
somali, com um total de 13, seguido por três senegaleses, dois nigerianos, um
angolano, um norte-americano, um português e um britânico.
De acordo com a chefe do gabinete
de relações públicas do SENAMI, Rosa Lúcio, todas estas interdições ocorreram
de 11 a 17 do corrente mês, altura em que o movimento migratório registou um
total de 115.118 entradas e saídas do território nacional.
‘’No âmbito do movimento migratório,
neste período (que é de 11 a 17 de Fevereiro) registaram 115.118 viajantes,
onde 29.368 são nacionais e 27.745 estrangeiros que entraram em Moçambique e
32.384 nacionais e 25.621 estrangeiros que saíram do país’’, disse Lúcio.
Os cidadãos nacionais lideram a
lista de movimentações migratórias (entradas e saídas), seguidos pelos sul-africanos,
malawianos e zimbabueanos.
‘’As nacionalidades mais
destacadas nas entradas e saídas são: moçambicana, 65.798, sul-africana, 16.627,
malawiana, 11431 e zimbabwiana com 8.569, só estas quatro compostas totalizam
um total de 102.425 viajantes que entraram e saíram do país neste período’’,
explicou Lúcio.
Por motivos de imigração clandestina,
nas regiões sul e centro, a chefe adiantou que 25 cidadãos estrangeiros foram
obrigados a deixar o país, com destaque para os malawianos, liderando a lista
com 23 repatriações.
‘’Só em Nampula foram deportados
54 cidadãos e em Niassa três, todos malawianos’’, acrescentou.
No tange a legalidade documental
dos mineiros moçambicanos na Africa do sul cerca de sete mil ainda carecem de legalização,
um numero que tende cada vez mais a reduzir.
‘’No que tange a emissão e substituição
de documentos de mineiros, o processo decorre a um ritmo normal, tendo sido
emitidos até o momento, cerca de 8.023 e substituídos um total de 26.566, sendo
que a meta é atingir os 33.555 documentos registados como problemáticos.
Refira-se que a esta campanha de legalização
documental dos mineiros tem surtido resultados positivos, dada a colaboração dos
visados, sendo que, só nesta semana, um total de 4.472 documentos foram
devidamente legalizados.
Jeremias Chemane (JC)
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