MALAWIANOS REPATRIADOS NA
ZAMBÉZIA
O serviço nacional de Migração (SENAMI)
notificou hoje, em Maputo, o repatriamento, semana finda, de 21 cidadãos
malawianos que se encontravam ilegalmente na província central moçambicana da Zambézia.
O SENAMI declarou ainda que Zambézia
foi, nesse período, a província com maior numero de repatriações em todo o país, com cerca de 81
por cento, seguido por Maputo com quatro, e Manica com um caso.
‘’Registamos semana finda um
total de 26 repatriações por emigração clandestina em todo o país, 21
malawianos na província da Zambézia, dois tanzanianos, um swazi e um canadense na
província de Maputo e um zimbabwiano em Manica, todos estavam ilegalmente em Moçambique’’,
esclareceu a chefe do gabinete de comunicação do SENAMI, Rosa Lúcio.
No mesmo período, segundo a
chefe, foram deportados, pelas autoridades sul-africanas, 32 cidadãos moçambicanos
por permanência ilegal naquele país.
No total foi
registado um movimento migratório 14.974 entradas e saídas do território
nacional, o que corresponde a uma redução de 22 por cento, comparativamente à
semana de 11 a 17 do corrente mês, altura em que se verificou 111.118.
‘’No âmbito do
movimento migratório, neste período (que é de 18 a 24 de Fevereiro) registamos
14.974 viajantes, onde 7.839 foram entradas e 7.135 saídas, das quais os
cidadaos nacionais registaram maior movimentações com um total de 8.174, seguidos por malawianos
com 2.816 e sul africanos com 1826, é uma notável redução’’, explicou.
Nesta ordem os
postos de travessia com maior registo de fluxo migratório são Ressano Garcia, província
de Maputo, com um total de 7.495, seguido por zóbue em Tete, com 1.317, e
Cochumano igualmente em Tete, com 1.084.
E quanto a regularização
documental dos mineiros, Lúcio afirma
que ‘’o processo decorre a um ritmo normal, tendo sido emitidos até o
momento, cerca de 8.160 e substituídos um total de 26.763.
Lúcio aproveitou este encontro para
notificar os utentes do SENAMI sobre um fenómeno que se tem registado
actualmente, relacionado com as burlas levadas a cabo por cidadãos de má fé
para a emissão de documentos de viagem, afirmando que ‘’todos os utentes devem
procurar apenas funcionários devidamente uniformizados, evitando se deixar
interpelar por cidadãos que não estejam
uniformizados’’.
Refira-se que há um caso de burla
que foi registado ao nível da sede do SENAMI e se está agora a criar mecanismos
para estancar este mal antes que se propague.
Jeremias Chemane (JC)
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