quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

MALAWIANOS REPATRIADOS NA ZAMBÉZIA



 
MALAWIANOS REPATRIADOS NA ZAMBÉZIA 
O serviço nacional de Migração (SENAMI) notificou hoje, em Maputo, o repatriamento, semana finda, de 21 cidadãos malawianos que se encontravam ilegalmente na província central moçambicana da Zambézia.

O SENAMI declarou ainda que Zambézia foi, nesse período, a província com maior numero de  repatriações em todo o país, com cerca de 81 por cento, seguido por Maputo com quatro, e Manica com um caso.

‘’Registamos semana finda um total de 26 repatriações por emigração clandestina em todo o país, 21 malawianos na província da Zambézia, dois tanzanianos, um swazi e um canadense na província de Maputo e um zimbabwiano em Manica, todos estavam ilegalmente em Moçambique’’, esclareceu a chefe do gabinete de comunicação do SENAMI, Rosa Lúcio.

No mesmo período, segundo a chefe, foram deportados, pelas autoridades sul-africanas, 32 cidadãos moçambicanos por permanência ilegal naquele país.

No total foi registado um movimento migratório 14.974 entradas e saídas do território nacional, o que corresponde a uma redução de 22 por cento, comparativamente à semana de 11 a 17 do corrente mês, altura em que se verificou 111.118.

‘’No âmbito do movimento migratório, neste período (que é de 18 a 24 de Fevereiro) registamos 14.974 viajantes, onde 7.839 foram entradas e 7.135 saídas, das quais os cidadaos nacionais registaram maior movimentações  com um total de 8.174, seguidos por malawianos com 2.816 e sul africanos com 1826, é uma notável redução’’, explicou.

Nesta ordem os postos de travessia com maior registo de fluxo migratório são Ressano Garcia, província de Maputo, com um total de 7.495, seguido por zóbue em Tete, com 1.317, e Cochumano igualmente em Tete, com 1.084.

E quanto a regularização documental dos mineiros, Lúcio afirma  que ‘’o processo decorre a um ritmo normal, tendo sido emitidos até o momento, cerca de 8.160 e substituídos um total de 26.763.

Lúcio aproveitou este encontro para notificar os utentes do SENAMI sobre um fenómeno que se tem registado actualmente, relacionado com as burlas levadas a cabo por cidadãos de má fé para a emissão de documentos de viagem, afirmando que ‘’todos os utentes devem procurar apenas funcionários devidamente uniformizados, evitando se deixar interpelar  por cidadãos que não estejam uniformizados’’.

Refira-se que há um caso de burla que foi registado ao nível da sede do SENAMI e se está agora a criar mecanismos para estancar este mal antes que se propague.

 Jeremias Chemane (JC)         
                

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