segunda-feira, 7 de março de 2016

FRELIMO DOA MAIS DE 90 MIL METICAIS ÀS VÍTIMAS DAS CALAMIDADES



 
FRELIMO DOA MAIS DE 90 MIL METICAIS ÀS VÍTIMAS DAS CALAMIDADES
Maputo, 07 de Mar (AIM) – O actual partido no poder em Moçambique, a Frelimo, ofereceu hoje, através do  Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), um donativo em alimentos diversos e mais de 90 mil meticais às vitimas das calamidades naturais que assolam o país.

São no total sete produtos entregues ao INGC para a devida canalizacao, nomeadamente, Arroz, farinha de milho, feijão, amendoim, açúcar, bolachas e sardinhas, em quantidades ainda não especificadas, mas consideráveis.

‘’Recebemos em donativo um total de 91.860 meticais, esse valor deverá servir para ajudar no processo de apoio às vitimas das calamidades, que, no sul são vitimadas pela seca e na região norte são as chuvas intensas’’, disse o  director geral adjunto do INGC, Casimiro Abreu, falando a jornalistas. 

Abreu aproveitou ainda para avançar que ao todo são 350 mil pessoas a beneficiarem de ajuda da INGC actualmente.

‘’Nós estamos a assistir todas as vítimas, como exemplo podemos citar a província de Maputo, onde a té o momento assistimos 120 mil famílias desde setembro último, e desta data até agora estendemos o nosso campo de actuação pelo país todo’’, explicou o director.

Alias, ainda nesta província o INGC já registou a entrega de tendas para alojamento, principalmente no distrito de Boane, e 438 toneladas de alimentos, das quais 338 em milho e o resto feijão.  

Na verdade este número de vítimas que beneficiam de ajuda do INGC pode não corresponder ao total de necessitados, pois, ainda de acordo com Abreu, existem muitos desalojados e um numero ainda não especificado de mortos.

  ‘’Os dados mostram que há muitos desalojados. Contabilizamos cerca de 15 mortes, mais este número ainda não é definitivo, ainda devemos apurar os dados das mortes que estão realmente ligadas aos fenómenos das calamidades naturais’’, disse Abreu.

 Estima-se que, com a continuidade dos efeitos calamitosos, que assolam diferenciadamente o país, mais de um milhão e meio de pessoas correm sérios riscos de insegurança alimentar.  

Jeremias Chemane (JC)

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