NYUSI DEFENDE EXPANSÃO DE QUADROS SUPERIORES
O Estadista moçambicano, Filipe Nyusi, exortou hoje, em Maputo, aos
estudantes do nível superior a optarem pelo empreendedorismo e pela descentralização
das suas actividades, apostando em novos horizontes de oportunidades que se
vislumbram pelo país adentro.
Nyusi, que falava,
durante uma Cerimónia organizada pelo Instituto Superior de Transportes e Comunicação
(ISUTC), disse acreditar que a expansão dos serviços de nível superior pode
responder adequadamente aos anseios da população moçambicana em relação a inclusão
financeira, um desafio que actualmente se coloca à ribalta no actual plano de governação.
"A expansão dos serviços
para maior número de moçambicanos é uma das formas de responder aos anseios da inclusão
financeira, por isso, apelamos que continuem a incutir nos seus graduados a preocupação
com o saber fazer, para continuar a propagar o desenvolvimento no país, através
do incremento da produtividade e no incremento da mão-de-obra qualificada",
disse o Presidente.
Nyusi aproveitou a ocasião
para saudar a instituição, "pela sua contínua dedicação na formação e capacitação
do Homem", tendo acrescentado que o ISUTC é fruto de uma louvável iniciativa
que, nos últimos quinze anos, tem vindo a disponibilizar quadros qualitativos procurando
responder positivamente aos desafios que se colocam sobre o país, no que tange
ao crescimento.
"O ISUTC colocou,
durante os quinze anos da sua existência, 600 quadros no mercado, que, pela sua
qualidade, foram absorvidos, quase que na totalidade, pelo mercado moçambicano sedento
de mão-de-obra qualificada", acrescentou.
Por seu turno, o Reitor
do ISUTC, Fernando Leite, disse que o crescimento da instituição é fruto do
empenho, ao longo dos anos, "de todos os envolvidos com vista a superar grandes
adversidades. A exiguidade das instalações iniciais e de meios foi uma dificuldade
que ao fim dos primeiros cinco anos foi solucionada com o suporte dos
acionistas da entidade instituidora, melhorando cada vez mais as condições de
ensino e trabalho".
O reitor afirmou ainda
que os graduados que se dispõem ao mercado assumem os valores da instituição e
se predispõem com todo o esforço necessário para desempenhar o seu papel na
busca das soluções que o país precisa para continuar o seu processo dinâmico de
crescimento económico e infraestrutural.
O ISUTC opera no país através da aprovação do exercício
das suas actividades em Novembro de 1999, altura em que se organizou para que,
no ano seguinte, dê-se o primeiro pontapé de saída no apoio ao ensino superior,
tendo apostado, inicialmente, nas áreas de engenharia informática e de telecomunicações.
Do ano 2000 a essa parte, o instituto só
continuou a crescer e hoje garante a formação em mais de 6 licenciaturas
diferentes, dentre as quais, gestão e finanças, Mecânica e de transportes,
engenharia ferroviária e outras mais.
A instituição é ministrada por oito empresas públicas
e privadas, dentre elas, as Telecomunicações de Moçambique (TDM) com 19,1 por
cento, a Mcel 12,2 por cento Visabeira 19,1 por cento e Linhas aéreas de Moçambique
(LAM) 7 por cento.
Jeremias Chemane (JC)
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