MINEDH PRETENDE MATRICULAR CERCA DE 1,3MILHÃO DE ESTUDANTES
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
(MINEDH) prevê matricular, para o ano lectivo de 2016, perto de 1,3 Milhão de
alunos do ensino primário.
Numa cerimónia oficial de assinatura de um memorando
de entendimento entre o MINEDH e o Governo de Portugal, com vista o fortalecimento
e melhoria da qualidade do ensino em Moçambique, o tutelar da pasta de educação,
Jorge Ferrão, teria afirmado que o número de Pessoas que não tem ainda acesso
ao ensino no país é "assustador".
Segundo o Ministro, anualmente o MINEDH tem contratado
cerca de 8.500 professores para garantir que a população tenha uma educação de
excelente qualidade, acrescentando ainda que “já temos mais de 24 institutos de
formação de professores no país ”.
“O país continua deficitário de professores com
formação psicopedagógico, por isso, o MINEDH começou uma cooperação com o
Brasil para capacitar os formadores que, por seu turno, irão formar os
professores moçambicanos", disse Ferrão, sublinhando que através deste
memorando “teremos mais pessoas formadas em Portugal”.
"A qualidade do ensino deve se reflectir no amor
que cada um de nós deposita quando transmite conhecimento a uma criança",
concluiu o Ministro.
O Embaixador de Português, José Duarte, afirmou, na ocasião,
que o seu país pretende continuar a construir uma relação saudável com
Moçambique e, desse modo, contribuir para melhorar a atual qualidade de ensino.
“Nós fazemos um
esforço para angariar fundos com vista a apoiar a educação nas suas diversas
componentes em Moçambique”, assevera Duarte.
Duarte referiu que para a Embaixada Portuguesa é um
privilégio continuar a prover bolsas de estudo para o MINEDH, tendo acrescentando
que “Portugal ofereceu, neste ano, 45 bolsas de estudo para o ensino superior em
diversos cursos, uma prova da boa vontade do Estado português para com os moçambicanos”.
“Esperamos que com este apoio, Moçambique possa ter
profissionais capazes de alavancar uma empresa sem que esteja um estrangeiro
por frente”, concluiu o embaixador.
Fáusia Ricardo / JC
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