quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MINEDH PRETENDE MATRICULAR CERCA DE 1,3MILHÃO DE ESTUDANTES



MINEDH PRETENDE MATRICULAR CERCA DE 1,3MILHÃO DE ESTUDANTES

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) prevê matricular, para o ano lectivo de 2016, perto de 1,3 Milhão de alunos do ensino primário.

Numa cerimónia oficial de assinatura de um memorando de entendimento entre o MINEDH e o Governo de Portugal, com vista o fortalecimento e melhoria da qualidade do ensino em Moçambique, o tutelar da pasta de educação, Jorge Ferrão, teria afirmado que o número de Pessoas que não tem ainda acesso ao ensino no país é "assustador".

Segundo o Ministro, anualmente o MINEDH tem contratado cerca de 8.500 professores para garantir que a população tenha uma educação de excelente qualidade, acrescentando ainda que “já temos mais de 24 institutos de formação de professores no país ”.

“O país continua deficitário de professores com formação psicopedagógico, por isso, o MINEDH começou uma cooperação com o Brasil para capacitar os formadores que, por seu turno, irão formar os professores moçambicanos", disse Ferrão, sublinhando que através deste memorando “teremos mais pessoas formadas em Portugal”.

"A qualidade do ensino deve se reflectir no amor que cada um de nós deposita quando transmite conhecimento a uma criança", concluiu o Ministro. 

O Embaixador de Português, José Duarte, afirmou, na ocasião, que o seu país pretende continuar a construir uma relação saudável com Moçambique e, desse modo, contribuir para melhorar a atual qualidade de ensino.

 “Nós fazemos um esforço para angariar fundos com vista a apoiar a educação nas suas diversas componentes em Moçambique”, assevera Duarte.
 
Duarte referiu que para a Embaixada Portuguesa é um privilégio continuar a prover bolsas de estudo para o MINEDH, tendo acrescentando que “Portugal ofereceu, neste ano, 45 bolsas de estudo para o ensino superior em diversos cursos, uma prova da boa vontade do Estado português para com os moçambicanos”.

“Esperamos que com este apoio, Moçambique possa ter profissionais capazes de alavancar uma empresa sem que esteja um estrangeiro por frente”, concluiu o embaixador.

Fáusia Ricardo / JC


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