segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

NYUSI REPUDIA USO E POSSE ILEGAL DE ARMAS





NYUSI REPUDIA USO E POSSE ILEGAL DE ARMAS

Matalane, 14 de Dez (AIM) – O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, reiterou hoje, na província de Maputo, que a sociedade moçambicana deve condenar e repudiar a posse ilegal de armas no meio social, como forma de garantir a manutenção da paz e enaltecer o bom convívio entre os moçambicanos.  

Na sua afirmação, o PR faz uma menção generalizada, sem exceção de raça, sexo ou filiação partidária, ilustrando que a posse de armas é exclusividade das autoridades policiais e das Forças de Defesa e Segurança (FDS) nacionais.       

"Nos dias que correm, a nossa sociedade tem sido confrontada por fenómenos criminais atípicos, como raptos e assassinatos de pessoas portadoras de albinismo, os sequestros, a posse ilegal de armas e outras práticas ilícitas devem merecer a condenação e repúdio da sociedade". Disse Nyusi, tendo acrescentado que não se deve deixar a criminalidade ganhar espaço em Moçambique.

Para Nyusi, que falava hoje, em Matalane, província de Maputo, durante a cerimónia de encerramento de mais um curso de formação de agentes da Policia da República de Moçambique (PRM), estes crimes constituem um grande desafio para a corporação e desafiam-na para cada vez mais melhorar e aperfeiçoar os seus métodos de combate.

"O crime organizado também tem vindo a sofisticar-se, perturbando a paz social e exigindo da polícia uma acção mais eficaz e consertada. Queremos desafiar a PRM a aperfeiçoar os seus métodos, de modo a encontrar os mandantes desses crimes", afirmou o PR. 

Nyusi concorda que a luta contra a criminalidade não deve ser apenas uma tarefa restrita à polícia, deve ser uma acção conjunta envolvendo também o povo.

"a  luta contra o crime não é, nem pode ser, uma acção exclusiva  da policia, portanto, cabe a policia trabalhar junto ao povo, celebrando um contrato de colaboração com o povo. É necessário que todos os cidadãos compreendam essa realidade e de forma voluntaria e conscientes envolvam-se no reforço da manutenção da paz como elemento de combate a criminalidade. Se cada um dos moçambicanos apoiar, a harmonia, estabilidade e união prevalecerão em Moçambique.

E quanto aos formandos, Nyusi apela a observância da ética e deontologia profissional, tendo em conta que no exercício das suas actividades estarão a agir em nome do povo e do Estado moçambicano.

"Quando um agente da polícia manda parar um cidadão e educadamente exige os seus documentos ou da sua viatura é o Estado que o faz, quando a polícia usa da força indevida e desproporcional na sua actuação também é o Estado a actuar. Estes comportamentos refletem o grau de rigor do Estado, por isso a vossa atitude afecta sempre, positiva ou negativamente a nossa imagem como nação, lembrem-se que agem em nome do Estado, por isso, devem respeitar e honrar". Sublinhou.

Por seu turno, os formandos juram servir fielmente a nação moçambicana, empenhando todos os seus esforços e competências, adquiridas em vários meses de treinamento, no combate ao crime como forma de assegurar as principais premissas para o desenvolvimento do país, a paz, estabilidade e tranquilidade pública.

Esta cerimónia graduou os mais recentes membros da PRM em três cursos diferentes, nomeadamente, Curso Básico da PRM, Policia de Fronteira e curso de Instrutores de Instrução de Cursos da Polícia.

De acordo com os dados apresentados pela direcção desta escola de formação policial de Matalane, cerca de 99 por centos dos formandos concluiu com sucesso a formação, reunindo, desta feita, os requisitos necessários para integrar a corporação.

Este é o 35º curso de formação básica de agentes da PRM, o 12º da Policia de Fronteira e o 4º de formação de instrutores de instrução da polícia.               

Jeremias Chemane (JC)      

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