CALAMIDADES NATURAIS DIFICULTAM TURISMO NACIONAL
Maputo, 19 Mar (J.Int) – As cheias e a
erosão na faixa costeira nacional têm estado a complicar consideravelmente a
exploração turística, criando deste modo, um défice na economia turística nacional,
afirmou hoje o Presidente da Assembleia geral da Associação dos Agentes de
Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique (AVITUM), Valige Tuabo.
Falando em Maputo, durante a Assembleia geral da AVITUM, Tuabo disse que os
fenómenos naturais têm diminuído a afluência turística no país, o que pode influenciar
negativamente no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
‘’O turismo está alinhado a vários sectores, e com eles queremos superar a
situação da erosão aliada as chuvas que importunam de alguma forma a actividade
turística nacional’’. disse.
A AVITUM queixa-se também do mau ordenamento territorial e a ameaça de uma
provável situação de guerra no país, afirmando que esta situação contribui significativamente
para repelir os turistas que se interessam pelas belezas do país.
‘’O mau ordenamento territorial faz com que determinadas actividades
turísticas não corram bem, principalmente porque o nosso país destaca
maioritariamente o turismo de praia-sol. A outra situação que contribui
negativamente é a situação de ameaças de guerra, isso afugenta de algum modo os
turistas e cria condições para que não visitem o país, por isso
Como forma de incrementar a actividade turística nacional, Tuabo considera
a necessidade de explorar todas as áreas turísticas moçambicanas desde os
monumentos até as praias e locais de atracção.
A AVITUM reúne-se hoje para
deliberar as estratégias de minimização da incidência climática na actividade
turística em Moçambique, bem como as formas de tornar o turismo mais abrangente
no país.
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