terça-feira, 17 de novembro de 2015

BIM CRIA SERVIÇO DE FACILITAÇÃO AOS CLIENTES


 

BIM CRIA SERVIÇO DE FACILITAÇÃO AOS CLIENTES 


O Millennium BIM, um dos bancos comerciais que operam em Moçambique, lançou esta terça-feira, em Maputo, uma nova plataforma multiuso que permite que seus clientes possam efectuar transações sem precisar de recorrer a uma ATM ou rede POS.

A plataforma, denominada "Millennium Já Já" consiste em instalar uma base de dados nalguns pontos estratégicos, sejam eles lojas, ou áreas com frequência assinalável de pessoas, para que os clientes possam levantar dinheiro, efectuar pagamentos, transferências ou qualquer outro tipo de transação de pequeno e medio porte, sem precisar recorrer aos locais tradicionalmente conhecidos. 

Nesta primeira fase, que se estende até o final do presente mês, este serviço, que é parte dos projectos do BIM para dinamização do processo de inclusão financeira recomendado pelo Banco de Moçambique, deverá abranger um total de 20 distritos, distribuídos por sete províncias, nomeadamente, Maputo, Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado.

De acordo com o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BIM, José Reino da Costa, o principal objectivo é atingir o público rural, que muitas vezes, mesmo tendo uma conta bancária, não efectua regularmente transações e tudo pela dificuldade de acesso às ATMs.

"O Já Já foi desenvolvido no âmbito do projecto de expansão do banco e visa facilitar o acesso aos serviços financeiros por parte das populações, em particular aquelas que se encontram em áreas mais remotas, e assim contribuir para o processo de bancarização e inclusão financeira do país", disse Da Costa.

O PCE afirma ainda que nesta fase o interesse é atingir, até o final de 2016 uma rede de mais de 500 agentes pelo país adentro. 

O lançamento deste serviço enquadra-se num rol de projectos levados a cabo pelo BIM, como parte das comemorações dos 20 anos de existência em Moçambique.

Actualmente, o BIM é o banco com maior número de clientes no país, com um total de 1,3 milhão de contas activas e ocupa a 55ª posição na lista dos 100 melhores bancos operantes em África.

Jeremias Chemane (JC)
                     
 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

LANÇADA SEGUNDA FASE DO PROGRAMA PARA PROTECÇÃO SOCIAL


 

LANÇADA SEGUNDA FASE DO PROGRAMA PARA PROTECÇÃO SOCIAL

 O governo moçambicano, em parceria com a organização não-governamental, Handicap, lançou hoje, em Maputo, a segunda fase do programa para apoio as camadas sociais mais vulneráveis nas províncias de Maputo, Sofala, Tete e Nampula, prevendo, na sua fase inicial, abranger cerca de cinco mil pessoas.    

Na zona sul o programa deverá abranger as cidades de Maputo e Matola, locais onde foi implementada a primeira fase, de 2009 a 2014, enquanto, no centro serão Beira Tete e no norte a cidade de Nampula é a contemplada.

A implementação é graças ao apoio da União Europeia (EU), que, através da Hendicap, organização mentora do projecto, investiu perto de dois milhões de euros com vista ao fortalecimento da protecção social básica no país.

Falando durante o lançamento do programa, a Ministra do Género, Criança e Accão Social (MGCAS), Cidália Manuel Chaúque, afirmou que o país registou progressos assinaláveis na implementação da protecção social básica e continua cada vez mais a alastrar os serviços aos grupos mais vulneráveis, com destaque para o deficiente, criança e idosos.

"Logramos duplicar o número de beneficiários dos programas de assistência social, ao atingirmos mais de 430 mil agregados familiares em 2014, ultimo ano da implementação da primeira estratégia nacional de segurança social básica, como resultado do incremento do nosso governo nos programas de assistência social", acrescentou a ministra.   

Segundo Chaúque ainda no presente ano espera-se alcançar um total de 475.097 famílias, com vista a beneficiarem dos programas de assistência social, um incremento a volta dos 10 por cento considerando os números de 2014.

A ministra disse ainda que os desafios são enormes, mas "deverão ser elaboradas medidas para a promoção e melhoria das condições de vida e bem-estar dos grupos com maior vulnerabilidade".

O representante da Handicap em Moçambique, Gregory le Blanc, sublinha que o valor desembolsado deverá ser usado até 2019, altura em que se espera uma redução considerável nas zonas alvo, como forma de dar seguimento do programa em outros pontos do país.

De acordo com Le Blanc, há necessidade de tornar estes programas uma propriedade do governo moçambicano, como forma de possibilitar maior dinamismo e garantir maior alcance dos mesmos.

"Gostávamos que o governo moçambicano se apropriasse destes programas através do Ministério do Género Criança e Accão Social, algo que já está a acontecer e isso nos agrada pois assim poderá se observar maior dinamismo e maior alcance desses mesmos programas", disse Le Blanc.

A primeira fase do programa, lançada em 2009 a 2014 comtemplou apenas a capital do país nas cidades de Maputo e Matola e beneficiava apenas as pessoas portadoras de deficiência, ao passo que o actual engloba todas as camadas vulneráveis, com destaque para a criança e o idoso.       

Jeremias Chemane (JC)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

PILOTOS COMEMORAM 128 ANOS DE MAPUTO À MODA RADICAL





PILOTOS COMEMORAM 128 ANOS DE MAPUTO À MODA RADICAL

Maputo – 11 de Nov – No âmbito da comemoração do 128º aniversario da Cidade de Maputo cerca de 150 participantes e 50 veículos com capacidade  Offroad (fora do asfalto), entre eles motorizadas desportivas, participaram, esta terça-feira, de uma corrida radical, iniciada no centro da cidade com meta no distrito de Marracuene, que tinha como principal objectivo a exploração turística e provação mecânica. 

A prova foi organizada pela empresa moçambicana de turismo Mozambique Adviser apenas para viaturas 4×4, aberta para qualquer participante, desde que reunisse tal condição.

A capacidade dos veículos se sobrepôs as adversidades da picada, embora muitas vezes alguns carros tiveram de fazer um esforço dobrado para superar algumas barreiras impostas pela natureza.

Das marcas participantes, nomeadamente, Toyota, Mazda, UAZ, Ford Ranger, etc, a Toyota foi a que mais mais facilmente superou as adversidades, muito por causa da linha Land cruiser com oito cilindros de alta capacidade de combustão interna.

Um participante especial surpreendeu a todos os concorrentes, ao realizar todas as provas com eficiência embora nalguns momentos mostrou assinaláveis dificuldades de concretização de certas provas.

Trata-se do carro Russo UAZ - 469, fabricado no período pós-segunda guerra mundial com capacidade offroad para transporte de militares mata adentro.

O UAZ, com o seu pequeno porte, em relação aos seus concorrentes, conseguiu arrecadar o segundo lugar na competição, tendo deixado pra trás marcas como Mazda - BT50, Ford Ranger, Toyota Prado e tantos outros. O primeiro e o terceiro lugar foram assumidos pela marca Toyota Land Cruiser  que fez muito por merecer e demonstrou capacidade ao jurado.

De acordo com o director geral da Mozambique Adviser, João Das Neves, o objectivo fundamental não era chegar primeiro, mas sim o cumprimento de todo o itinerário e demonstração de capacidade do veículo.

"A nossa intenção não é correr mas sim demonstrar a  capacidade dos nossos veículos e também confraternizar entre  os amantes deste desporto comemorando ao nosso modelo os 128 anos da cidade de Maputo", disse  Das Neves.

Para Neves, provas do género deveriam ser massificadas pelo país, por isso deveria haver o envolvimento de todos na promoção do desporto radical não só ao nível da cidade e província de Maputo, mas também nas províncias. 

Esta é uma corrida 4×4 organizada anualmente e no presente ano contabilizava-se a 12ª edição da mesma, tendo sido ligeiramente diferente em relação a do ano passado no que diz respeito a grande afluência de participantes, um fenómeno originado pela replicação ocorrida nos últimos tempos.

Jeremias Chemane

sábado, 31 de outubro de 2015

NACALA RESSENTE-SE DO MAU FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

NACALA RESSENTE-SE DO MAU FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

Resultado de imagem para falta de agua potavel, google
Por Jeremias Chemane, da AIM, em Nacala

A cidade portuária de Nacala-Porto ressente-se da falta de água potável há precisamente seis dias, um fenómeno que tem criado consideráveis entraves à vida das populações residentes na urbe que tem de recorrer aos poços e outros meios que não oferecem segurança sanitária para o consumo.

Muitas famílias são obrigadas a comprar inúmeras garrafas de água para satisfazer a sua sede, e outras necessidades adicionais, e, os que infelizmente não dispõem de meios financeiros para tal, viram-se como podem, com base nas medidas supracitadas.

A entidade fornecedora, que é o Fundo de Investimento do Património e Abastecimento de Água (FIPAG), até agora, ainda não prestou nenhuma declaração pública para explicar a falta do precioso líquido nas torneiras, mas, os populares já nem se preocupam em reclamar justificações pois, a explicação tem sido repetitiva e não satisfatória.

No início do presente mês, os cidadãos afirmaram que o cenário de restrições teria sido mais prolongado, chegando a atingir três semanas sem nenhuma gota de água a jorrar nas distintas torneiras espalhadas pela cidade.

‘’Chegamos atingir três semanas sem água nas torneiras, nos viramos como podemos, recorremos às nossas reservas de água, mas quando acabam entramos em apuros e a vida torna-se mais difícil do já é, isso é triste’’, explicou Juma João.

Daniel Dário é mais detalhista, afirmando que a crise de Agua fê-lo tomar medidas muito onerosas para o seu bolso, chegando a recorrer à água mineral para satisfazer as suas principais necessidades, que se agregam às de sua família.       
  
‘’Usamos até a água mineral para nos safarmos da crise, mas a água mineral é cara, e as vezes não conseguimos adquirir o suficiente para satisfazer todas as necessidades, nomeadamente, o banho, a cozinha, a limpeza, e tantos outros processos difíceis de mencionar’’, disse.

No início do presente semestre, o FIPAG investiu nesta cidade pouco mais de um milhão de dólares norte-americanos, com vista a activar dois projectos de emergência para operacionalizar a captação de água potável às populações, mas parece que a eficácia do investimento nao se tem mostrado, dada a pouca satisfação popular.

A falta de agua permitiu, drante o primeiro semestre do presente ano, que muitos Investidores abandonassem  os seus projectos ao nível dos distritos de Nacala-Porto e Nacala-a-Velha, devido à fraca qualidade de energia eléctrica, escassez de água e precariedade das estradas locais.

De acordo com o ultimo censo populacional, (2007), a cidade portuária de Nacala, tem um total de 206.449 habitantes, onde, boa parte desse número ainda se ressente com a grande escassez de água potável, essencial para a sobrevivência humana.     


IDOSOS SATISFEITOS COM INSS EM NACALA

IDOSOS SATISFEITOS COM INSS EM NACALA

Por Jeremias Chemane, da AIM, em Nacala.

Os idosos do Município de Nacala-Porto, província nortenha de Nampula, manifestaram hoje, a sua plena satisfação com os serviços prestados pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), no que tange ao entendimento e pronta resposta às suas necessidades.

Segundo estes, nos últimos anos, com a entrada de novos quadros, o dinamismo passou a referenciar o serviço do INSS, o trouxe maior pontualidade no desembolso dos principais subsídios aos idosos, nomeadamente, subsídio por invalidez e subsídio por velhice.

Marta Mualapo, uma das visadas, é de acordo com esta afirmação, referindo que, no seu caso, já não precisa se deslocar todos os dias ao INSS para reclamar a sua bonificação, pois quando chega a altura de receber o seu subsídio a garantia é certa.

‘’Ultimamente não sofremos com esperas que nunca mais terminam, o serviço é pronto e a garantia do subsídio é igualmente certa, basta que a pessoa responda a todos os requisitos para o benefício do subsídio oferecido pelo INSS’’, disse.

Numa visita ao INSS, os funcionários deixaram ao critério dos benfeitorizados a palavra, não prestando qualquer tipo de declaração em relação aos métodos de atendimento, por falta de autorização, mas garantindo que tudo fazem para satisfazer a demanda dos serviços solicitados pelos cidadãos da urbe.            

Numa outra abordagem, Júlio Rafael, um dos idosos beneficiários da pensão concedida pelo INSS, disse que algumas pessoas não veem satisfeitos os seus anseios por não reunirem todas as condições necessárias para o efeito, o que lhes leva a pautarem pela difamação, espalhando que o instituto não é imparcial no exercício da sua actividade.

‘’Os nossos irmãos não se registam a tempo para terem o subsídio, por isso espalham que o INSS não presta boas ações, mas, no meu ponto de vista, eles deviam tentar reunir tudo e se registarem a tempo e ainda cumprirem com os seus deveres de cidadania’’, disse Rafael.

O abono de velhice é concedido, na forma de subsídio único, ao beneficiário que tenha completado 60 anos de idade, sendo homem, ou 55 anos, no caso das mulheres.

É concedida ao beneficiário que reúna alguns requisitos para o efeito, nomeadamente, ter sido inscrito no sistema há pelo menos 20 anos antes de requerer a pensão, ter completado 10 anos (120 meses) com entrada de contribuições,tem ainda direito à pensão por velhice, o beneficiário que, independentemente da sua idade, satisfizer as seguintes condições à data do requerimento, ter sido inscrito no sistema há pelo menos 30 anos antes de requerer a pensão ter completado 25 anos (300 meses) com entrada de contribuições.

Até abril de 2013, o INSS, ao nível de toda a província de Nampula, contava com 76.663 beneficiários registados, sendo que, desse número 33.678 estão no activo, ou seja a receberem as suas devidas bonificações.


Em todo o país, até 2013 o INSS contabilizava 354.746 beneficiários activos.  

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Entrevista - REAL ESTÁGIO DAS CONTAS DA MCEL




Entrevista

REAL ESTÁGIO DAS CONTAS DA MCEL


Por Jeremias Chemane (JC)

Desde o passado mês de Agosto que algumas matérias ligadas a gestão e condição económica da Mcel, empresa moçambicana de telefonia móvel, tem vindo a ser veiculadas por diferentes órgãos de informação operantes no país, algumas dessas informações, Segundo o Director Executivo da Mcel, António Saize, são um tanto quanto "sensacionalistas" nas matérias que divulgam no tocante à empresa.

Esta tendência verificou-se com mais destaque depois da visita, há 17 de Agosto, do actual ministro dos transportes e comunicações, Carlos Mesquita, que teria, na altura, afirmado que a empresa precisava melhorar a sua condição económica e de imposição no mercado. Contudo, um facto se sobrepõem sem abertura para objecções, A Mcel está de facto a observar um período de crise e sobre isso, Saize decidiu quebrar o sigilo e conceder a AIM uma exclusiva entrevista versando sobre a real situação da empresa.

 O director aproveita, igualmente, para falar da "greve" que teria ocorrido no passado mês de Setembro movida pelos operadores da linha do cliente, alegadamente por questões de desconto exacerbado dos seus salários. Segue a entrevista.

AIM: Como está a saúde do capital interno da Mcel?
António Saize (A.S): Existem na empresa desafios enormes, que requerem um ritmo de investimentos capazes de ombrear com o desenvolvimento tecnológico. Há uma tendência, ao nível das telecomunicações, de crescimento na utilização de serviços de dados, quer ao nível das empresas, quer das pessoas individualmente. E é preciso que, nesta perspectiva, a empresa esteja tecnologicamente equipada e preparada para prestar este tipo de serviços, com qualidade e com toda a celeridade possível.

Os desafios que a Mcel enfrenta, nas actuais circunstâncias, ultrapassam, assim, a simples gestão da empresa. Já nos referimos à escassez de recursos, para investimentos e os accionistas da Mcel ainda estão a trabalhar para a obtenção de recursos, para financiar o investimento requerido. O recurso à Banca comercial, na situação actual da mcel, conhece limitações objectivas.

Continuamos a ver com rigor aquilo que são os custos operacionais da empresa, aquilo que são estruturas e elementos de custo em toda a sua cadeia, por forma a garantir a operação normal. Estamos a apostar mais na inovação, na adaptação às novas tecnologias e criar ainda mais condições de motivação aos nossos recursos humanos, dando continuidade à formação de quadros.

AIM:Qual é o investimento necessário para a reversão do actual cenário?
A.S:O investimento necessário em termos quantitativos varia. Porém, o objectivo é permitir que a empresa acompanhe o desenvolvimento tecnológico que se impõe nesta indústria.

AIM:Como observa a questão da concorrência, na perspectiva de lealdade?
A.S:A concorrência é sempre de salutar e trás dinâmica em qualquer indústria, e esta nossa não é nenhuma excepção. Porém, as regras devem ser aplicadas de uma forma igual e uniforme para salvaguardar o sector. Desde há aproximadamente dois anos, os operadores de telefonia móvel no País estão numa guerra de preços, tornando as tarifas predatórias, de acordo com um estudo independente feito pelo regulador, o que não é de salutar para toda a nossa indústria.

O impacto das tarifas predatórias acima referidas, é diferente nas empresas concorrentes da Mcel por se trataremde multinacionais que se beneficiam de economia de escala dos grupos a que pertencem.

AIM: Acha que, de algum modo, a concorrência está por detrás do enfraquecimento ao nível de lucros na empresa?
 A.S: Houve todo um conjunto de factores conjunturais que levaram a Mcel à situação em que está hoje. Não restam dúvidas que a guerra de preços, que tornou as tarifas predatórias, a que nos referimos anteriormente, tem estado a ter um impacto nocivo. Mas é função, quer da gestão quer dos accionistas, assim como a regulação do sector, estarem atentos a estes elementos e poderem agir, em devido tempo.

AIM: Como está a ser gerida a comunicação interna neste período de enfraquecimento económico na Mcel?
A.S: A comunicação interna é um dos elementos basilares que nunca descurámos. Temos vindo, sempre, a veicular informação ao nível dos trabalhadores, em todo o País, de modo a que todos acompanhem, a par e passo, os desenvolvimentos e constrangimentos da empresa para dar o seu contributo.

AIM: O que motivou a greve ocorrida recentemente, e quais são os sectores envolvidos (sabe-se que o sector de atendimento ao cliente é um deles)?.
A.S: Na verdade, não houve greve na Mcel.  As empresas KPMG e APTUS prestam serviços à Mcel e são responsáveis pela contratação do pessoal que trabalha na Linha do Cliente da nossa empresa. Os colaboradores em questão protestaram contra a situação salarial junto das suas entidades patronais.  Trata-se de um assunto que já foi solucionado, com apoio da Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral (COMAL), segundo informação que foi facultada pelas empresas visadas. Apesar de tudo, não se registou nenhuma paralisação dos trabalhos na Linha do Cliente.

AIM: Alguns órgãos de informação difundiram a informação que dá conta de que os funcionários da Mcel, subcontratados pela KPMG, têm estado agastados com a sua percentagem salarial, ou seja, do total que deveriam auferir, apenas 25 por cento lhes é direccionado, sendo que o remanescente quem recebe é a KPMG, confirma esta informação? Se sim, qual é a justificativa para tal procedimento?
A.S: A Mcel não é responsável por situações contratuais entre o patronato das empresas que prestam serviços à operadora e seus respectivos trabalhadores. Nós, como Mcel, temos contratos com as empresas, a quem terceirizámos determinados serviços, e as empresas estabelecem, por sua vez, contratos com os seus trabalhadores. Mas é evidente que são assuntos que nos preocupam, na medida que tem impacto na qualidade de serviço prestado e nós temos acompanhado as negociações.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

NYUSI DEFENDE EXPANSÃO DE QUADROS SUPERIORES


 

NYUSI DEFENDE EXPANSÃO DE QUADROS SUPERIORES
  


O Estadista moçambicano, Filipe Nyusi, exortou hoje, em Maputo, aos estudantes do nível superior a optarem pelo empreendedorismo e pela descentralização das suas actividades, apostando em novos horizontes de oportunidades que se vislumbram pelo país adentro.

Nyusi, que falava, durante uma Cerimónia organizada pelo Instituto Superior de Transportes e Comunicação (ISUTC), disse acreditar que a expansão dos serviços de nível superior pode responder adequadamente aos anseios da população moçambicana em relação a inclusão financeira, um desafio que actualmente se coloca à ribalta no actual plano de governação.

"A expansão dos serviços para maior número de moçambicanos é uma das formas de responder aos anseios da inclusão financeira, por isso, apelamos que continuem a incutir nos seus graduados a preocupação com o saber fazer, para continuar a propagar o desenvolvimento no país, através do incremento da produtividade e no incremento da mão-de-obra qualificada", disse o Presidente.

Nyusi aproveitou a ocasião para saudar a instituição, "pela sua contínua dedicação na formação e capacitação do Homem", tendo acrescentado que o ISUTC é fruto de uma louvável iniciativa que, nos últimos quinze anos, tem vindo a disponibilizar quadros qualitativos procurando responder positivamente aos desafios que se colocam sobre o país, no que tange ao crescimento.

"O ISUTC colocou, durante os quinze anos da sua existência, 600 quadros no mercado, que, pela sua qualidade, foram absorvidos, quase que na totalidade, pelo mercado moçambicano sedento de mão-de-obra qualificada", acrescentou.     

Por seu turno, o Reitor do ISUTC, Fernando Leite, disse que o crescimento da instituição é fruto do empenho, ao longo dos anos, "de todos os envolvidos com vista a superar grandes adversidades. A exiguidade das instalações iniciais e de meios foi uma dificuldade que ao fim dos primeiros cinco anos foi solucionada com o suporte dos acionistas da entidade instituidora, melhorando cada vez mais as condições de ensino e trabalho".

O reitor afirmou ainda que os graduados que se dispõem ao mercado assumem os valores da instituição e se predispõem com todo o esforço necessário para desempenhar o seu papel na busca das soluções que o país precisa para continuar o seu processo dinâmico de crescimento económico e infraestrutural.

O ISUTC opera no país através da aprovação do exercício das suas actividades em Novembro de 1999, altura em que se organizou para que, no ano seguinte, dê-se o primeiro pontapé de saída no apoio ao ensino superior, tendo apostado, inicialmente, nas áreas de engenharia informática e de telecomunicações.

Do ano 2000 a essa parte, o instituto só continuou a crescer e hoje garante a formação em mais de 6 licenciaturas diferentes, dentre as quais, gestão e finanças, Mecânica e de transportes, engenharia ferroviária e outras mais.

A instituição é ministrada por oito empresas públicas e privadas, dentre elas, as Telecomunicações de Moçambique (TDM) com 19,1 por cento, a Mcel 12,2 por cento Visabeira 19,1 por cento e Linhas aéreas de Moçambique (LAM) 7 por cento.

Jeremias Chemane (JC)