sexta-feira, 27 de março de 2015

DÉFICE DE NUTRIENTES FRAGILIZA SAÚDE DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES EM VIAS DE DESENVOLVIMENTO



DÉFICE DE NUTRIENTES FRAGILIZA SAÚDE DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES EM VIAS DE DESENVOLVIMENTO

Foto: Arquivo Google
O défice de micronutrientes nas populações, em particular dos países em vias de desenvolvimento,tem perpetuado um debate eminente no seio dos especialistas mundias. o impacto real que os micronutrientes têm na saúde é poucas vezes mencionado, porque estes não fornecem energia ao organismo. No entanto, a Nestlé, uma empresa internacional de comercializacao de produtos nutritivos densevolveu um estudo que identifica a necessidade destes no organismo.

A deficiência de micronutrientes como Iodo, Ferro, Zinco, Vitamina A, entre tantos, torna as pessoas, com destaque para as crianças, mais vulneráveis a contrair doenças de dificil tratamento, muitas vezes com elevado custo ao rendimento familiar. A falta deste catalizador potencializa a fraca recuperacao de doenças, informou um comunicado recebido recentemente pela redacção.
A Nestlé constatou que o défice de micronutrientes afecta milhões de pessoas mundialmente, contudo os custos para erradicar as deficiências são bastante elevados.

O comunicado informa que os pesquisadores recorreram a um modelo económico de saúde que permite calcular os custos totais para a erradicar a deficiência de Ferro, Vitamina A e de Zinco, num grupo de crianças de seis meses a cinco anos, realizado nas Filipinas, onde se concluiu que  os custos directos rondaram os 30 milhões de dólares.

No caso vertente de Moçambique, um dos temas em cima da mesa, em termos de Saúde Pública, é o crescente número de casos de má nutrição, sobretudo em crianças que carecem de Iodo, um mineral essencial para o bem-estar.

Este mal atinge cerca de 2 biliões de pessoas no mundo. A ausência deste mineral pode manifestar-se através de fadiga, falta de concentração, atraso mental e físico em crianças, entre tantos outros, mas na maioria das vezes, no caso vertente de Moçambique vive-se sem nunca descobrir a causa de certos sintomas e posteriores doenças.

A Nestlé responsabiliza-se em oferecer aos consumidores, produtos alimentares que contenham os nutrientes necessário para um alimentação correcta e equilibrada, ao mesmo tempo que promove debate público sobre a importância dos nutrientes e micronutrientes na saúde das populações.

(J.Int)
Jeremias Chemane

terça-feira, 24 de março de 2015

MÁ COMUNICAÇÃO MINA DESENVOLVIMENTO DE MARRACUENE



MÁ COMUNICAÇÃO MINA DESENVOLVIMENTO DE MARRACUENE

A ausência de um diálogo permanente entre os Agentes Económicos de Marracuene-AGEM e o governo Distrital coloca em perigo o desenvolvimento socioeconómico daquele Distrito provincial de Maputo. 

A informação foi tornada pública por João Das Neves, Presidente da Associação dos Agentes Económicos de Marracuene-AGEM, num encontro com o Governador da Província de Maputo, Raimundo Diomba.

Para além da falta de diálogo, Das Neves, assevera que as actividades desenvolvidas naquele Distrito, devem ser realizadas de forma harmoniosa e coordenadas, colocando de  lado as diferenças individuais e apostando no bem colectivo. 

Aliás, segundo das Neves, quanto mais próspero for o empresariado em Marracuene mais forte será o governo local. Por isso, a sua associação elaborou uma matriz contendo as principis preocupações do sector económico local.

“Desenvolvemos uma matriz com as principais preocupações do sector privado em Marracuene e que aborda questões que vão desde a mitigação dos impactos negativos das actividades económicas até ao aprimoramento dos sistemas de trabalho para remover a burocracia institucional e regularização das deficiências organizativas do sector privado”, disse João Das Neves.

Das Neves preocupa-se igualmente com a criminalidade que tem vindo a crescer em Marracuene, aliada a má gestão dos conflitos de terra.

“Temos casos em que titulares de DUAT, mas que por diversas adversidades os mesmo tem sido revogados em condições pouco claras para os agentes económicos ou mesmo projectos submetidos para a requalificação das terras não são aprovados em tempo razoável”, disse Das Neves para de seguida concluir que “ os agentes económicos vem acompanhando, com bastante preocupação a redistribuição de espaços de terra concessionados por DUAT, sem consulta ou acordo prévio aos titulares e que apesar de suas reclamações pouco ou nada podem fazer”, explicou Neves.
Por sua vez os empresários de Marracuene foram unânimes em afirmar que a situação empresarial naquele Distrito anda a mercê da própria sorte.
Por sua vez os agentes económicos presentes na ocasião, manifestaram as suas preocupações perante Diomba.
“Do momento a minha maior preocupação seria com a avaria constante do batelão, as vias de acesso não estão nada bem. Precisamos de uma clinica na ilha não só para nós mas também para os turistas que escalam Macaneta. Estou ainda preocupada com a fraca qualidade de electricidade”, desabafou Ângela, agente económica.

 “Eu, particularmente tenho um projecto de construção de um parque empresarial e o que eu peço é uma ajuda para que se aprovem os projectos o mais rápido possível. O pedido já está lá a mais de um ano. Há muita burocracia nas instituições públicas em despachar os expedientes. É preciso que as coisas andem mais rápido. Nós trabalhamos com bancos e quando os projectos não são implementados no período planificado gera-nos transtornos. Deve haver uma comunicação aberta entre o governo e os agentes económicos”, disse Horácio de Carmo, Agente económico.

“ Um dos grandes desafios que enfrentamos é a recolocação do pessoal afectado pelas obras da circular, sabemos que o Governo está a fazer um esforço tremendo para sanar este problema. Há quem não foi recolocado no devido lugar, a quem não recebeu os devidos pagamentos e isso acaba de certa forma criar constrangimentos aos agentes económicos de Marracuene. A ponte que liga Marracuene e Macaneta também nos preocupa”, asseverou José António, agente económico.

Por seu turno, Raimundo Diomba prontificou-se a averiguar todas as queixas e preocupações dos agentes económicos.

“Posso assegurar que todas as preocupações foram anotadas e cabe ao Governo trazer soluções para estes e outros problemas que temos. Se realmente queremos um Distrito desenvolvido, realmente que temos de trabalhar em harmonia, em coordenação mútua”, disse Diomba.

Refira-se que Marracuene na província de Maputo, tem sido um dos maiores pontos de investimento empresarial do sector privado a nível da região sul de Moçambique.

Redação / JC.

segunda-feira, 23 de março de 2015

PM APONTA A PAZ COMO ALICERCE DO PROGRESSO



PM APONTA A PAZ COMO ALICERCE DO PROGRESSO

Noticia

Maputo, 21 Mar (J.Int) – O Primeiro Ministro moçambicano, Agostinho de Rosário, apontou a paz e a união entre os moçambicanos como alicerces para o progresso nacional, através de acções de solidariedade e amor ao próximo.

Do Rosário, que falava na noite de sexta-feira durante o lançamento das comemorações dos 40 anos da independência nacional, garantiu que com a estabilidade o país precisará apenas de trabalhar mais para efectivar o sonho de estar no patamar do desenvolvimento.

‘’É necessária a participação de todos os moçambicanos na consolidação da solidariedade e amor a pátria, como forma de promover o bom nome e a boa imagem de Moçambique e dos moçambicanos’’, disse o governante.

O primeiro-ministro disse ainda que a cultura desempenha um papel preponderante na união entre os povos de todos os quadrantes de Moçambique.

Na ocasião, O Ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, disse que as artes, a cultura e o turismo servem como pilar de unidade nacional e são importantes para a valorização da moçambicanidade a nível internacional.

“‟Os sectores da cultura, arte e turismo são de inestimável importância para a união entre os moçambicanos, pois ajudam a projectar e a valorizar a nossa moçambicanidade e o nosso potencial culturalˮ, afirmou Dunduro.

Por sua vez, a Governadora da Cidade de Maputo, Iolanda Cintura, disse que a cultura constitui um instrumento de exaltação e promoção da identidade do povo.

‘’‟A cultura é de extrema importância porque aglutina e  une os povos, exortando-os a se identificarem com a pátriaˮ, explicou Cintura.
Disse ainda que o apoio das agencias de turismo é de imensurável valor para o crecimento da economia, citando o caso da Associação dos Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique (AVITUM).

As comemorações culturais, iniciadas sexta-feira em Maputo, irão atingir o seu ponto mais alto no dia 07 de Abril, com o levantamento da chama da unidade que vai percorrer todo país.
 
 Jeremias Chemane (JC

sábado, 21 de março de 2015

DISPONÍVEL 1.6 MILHÕES DE EUROS PARA COMBATE AOS CASAMENTOS PREMATUROS

Noticia



Maputo, 21 Mar (J.Int) – A Plan, uma organização não governamental que actua em Moçambique, informou ontem, em Maputo, que recebeu uma doação de 1.6 milhões de euros (cerca de 58 milhões de meticais) do Ministério dos negócios estrangeiros da holanda para criar programas que visam erradicar a problemática dos casamentos prematuros a nível da África Austral, com destaque para Moçambique e Zâmbia.
 
Em Moçambique, a Plan está a desenvolver actividades de pesquisa para conhecer as zonas com maior índice de vulnerabilidade das raparigas, que são forçosamente submetidas aos casamentos prematuros, como forma de fazê-las priorizar a educação ao invés do lar.

Falando durante um encontro com o governo moçambicano, o representante da plan Moçambique Dirk
Dirk Hegmanns, disse que o nosso país é o 11º com maior número de casos de casamentos prematuros a nível mundial.
 
‘’Moçambique está no 11º lugar no ranking mundial dos casamentos prematuros, são crianças que são obrigadas a parar a escola para começar uma vida conjugal, o que afecta significativamente o seu densevolvimento intelectual’’, Disse
Hegmanns.

 Afirmou ainda que o programa da plan é criar condições para mobilizar as raparigas em risco de casamentos prematuros de forma a dota-las de capacidades para que elas próprias determinem quando é que podem se casar.
 
No encontro , o Porta-voz do Ministério da Educação e Densevolvimento Humano, Eurico Banze, afirmou que os problemas da rapariga devem ser sanados em casa e na escola, criando-se condições para maximizar o seu conforto educacional.

‘’As escolas moçambicanas nao estão adaptadas para criar condicoes de saneamento para a raparigas, mas acima de tudo, devemos criar condições a partir de casa e na escola para as que elas se sintam confortáveis no processo de educação, o que pode minimizar os índices de casamentos prematuros no país.
 
Banze avançou ainda que cerca de 70% das escolas primárias nacionais são desprovidas de água para o consumo.

Refira-se que a Plan está a operar em Moçambique desde 2007 e tem vindo a trabalhar numa série de actividades sociais no país.

Jeremias Chemane (JC)