quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

POLICIA MUNICIPAL CAPTURA 55 VIATURAS POR POLUIÇÃO SONORA



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Maputo, 05 Jan (J.Int) – A Polícia Municipal  da Cidade de Maputo  (PM) deteve na semana passada, 55 automóveis por poluição sonora e bloqueio da via pública no Distrito Municipal de Kampfumo. 

As 55 viaturas foram levadas ao parque da PM, onde só poderão retornar aos proprietários  mediante o pagamento de 1250 meticais, valor que pode dobrar dependendo dos dias de permanência de cada viatura no local.   

A informação foi dada hoje, no rescaldo semanal da PM, pelo Porta-voz da Polícia Municipal, Joshua Lai, que sublinhou que a medida visa desencorajar a prática.

‘’pretendemos com isso desencorajar a atitude dos automobilistas que bloqueiam a via pública com as suas viaturas e ligam o som alto, perturbando e tranquilidade pública, disse Lai.

Para as viaturas bloqueadas por mau estacionamento,  quando a multa é paga no local, antes do reboque policial, o valor é de 750 meticais.

Lai afirmou que só na semana finda foram ao todo, multados 386 automobilistas por diversas infracções, com destaque aos transportadores semi-coletivos de passageiros que encurtaram as rotas.

‘’podemos destacar a área do controle do encurtamento e desvio de rotas que só nesse período multamos 70 condutores’’ disse.  

Para além dos automobilistas infratores, a policia interditou o funcionamento de de 75 barracas por transgredir a ordem municipal de encerramento das actividades no máximo até 21 horas.

As barracas atuadas estão distribuídas pelos bairros Maxaqueni, Laulani e Magoanine na Cidade de Maputo.

No que diz respeito a venda de bebidas alcoólicas nas estradas, Lai disse que a situação já está controlada.

‘’ conseguimos controlar e paralisar a venda de bebidas alcoólicas nas estradas, sendo que mesmo a avenida 10 de novembro, que era um ponto de encontro, já conseguimos dispersar os ambulantes que vendiam naquele ponto’’. Asseverou Lai. 

A PM continua em campanhas operacionais em varias artérias da cidade com vista a estancar o comércio informal, pois, segundo Lai, qualquer produto deve ser adquirido nos mercados e locais autorizados.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

GOVERNADORA DE GAZA APRESENTA-SE PELA PRIMEIRA VEZ AO POVO

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Maputo, 03 Fev (J.Int) – A Governadora da Província moçambicana de Gaza, Stella Zeca, apresentou-se aos seus munícipes pela primeira vez, desde a data da sua nomeação ao cargo, no passado dia 19 de Janeiro pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.   

A mesma, defende que as comemorações do três de Fevereiro, o Dia dos Heróis Moçambicanos, é sem dúvida a melhor oportunidade para se dirigir ao povo para conjuntamente celebrar a data.

Em poucas palavras, Stella Pinto disse que os cidadãos de Gaza devem valorizar as várias conquistas da província.

‘’Os cidadãos da província de Gaza devem poder valorizar as diversas conquistas assinaladas pela província,  conquistas que refletem no desenvolvimento ’’, disse.

A data das comemorações do três de Fevereiro coincide com o dia em que se homenageia a morte do primeiro presidente da Frelimo e símbolo da unidade nacional, Eduardo Mondlane, pelo que, a governadora e as altas entidades da província de Gaza efetuaram a deposição da coroa de flores na Praça dos Heróis daquele ponto do país.

Refira-se que Stella Zeca viu a sua reputação perigada, quando à semanas algumas fotos íntimas supostamente suas  caíram nas redes sociais.

 Fontes anônimas referem que as imagens foram feitas pelo ex-namorado de Stella no passado, que por motivos desconhecidos, resolveu publica-las quando tomou conhecimento da nova posição da governadora. 

Stella Novo Zeca desempenhou no passado,  as funções de Directora adjunta Pedagógica na Universidade Pedagógica (UP), delegação de Quelimane, província central da Zambézia, até a data da sua ascensão ao actual cargo.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

JAPÃO DOA TENDAS ÀS VÍTIMAS DAS ENXURRADAS

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 Maputo, 02 Fev (J.Int) – O Governo Japonês doou hoje em Maputo, tendas e lonas no valor de 130 mil dólares norte-americanos, às vítimas das cheias que assolam as províncias do centro e norte de Moçambique.

O Embaixador Japonês em Moçambique, Akira Mizutani, disse que a ajuda prestada constitui um emergente apoio ao país.

‘’O governo do Japão, tomou a acção pronta e imediata e decidiu doar bens de ajuda humanitária e de emergência ao seu povo-amigo moçambicano, uma mão de ajuda ao país’’ disse Mizutani.

Mizutani disse ainda que espera que os produtos doados pelo seu país, acrescentem os esforços do governo moçambicano para a mitigação dos efeitos das calamidades que assolam as regiões centro e norte do país.

Na ocasião o Director Adjunto do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Casimiro Abreu, agradeceu a ajuda afirmando que seria mais um contributo para minimizar o sofrimento das populações afectadas.

‘’ Não nos surpreende o apoio do Japão, pois pode se dizer que os Japoneses são os nossos eternos parceiros em vários sectores de actividade e principalmente no que diz respeito a gestão de calamidades’’, disse Abreu.

 Asseverou ainda que o donativo será de muita utilidade para a logística das famílias afetadas, que se encontram em estado de vulnerabilidade.

Por seu turno o representante da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA- sigla em Inglês), Katsuyoshi Sudo, disse que o Japão já viveu situações similares e conhece a dor que as calamidades podem causar ao povo moçambicano.

‘’Japão sofre muitos por desastres naturais, então nós sabemos e conhecemos a dor que os moçambicanos estão a sentir, por isso é um prazer poder apoiar o país nesse momento’’ afirmou Sudo.

Disse ainda que as o gesto visa igualmente fortalecer a cooperação bilateral existente entre os dois países.
Refira-se que actualmente as cheias já afectaram um total de 150 mil famílias nas regiões do centro e norte de Moçambique.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

SOBE PARA 150 ÓBITOS VÍTIMAS DAS CHEIAS

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foto: MMO


Maputo, 02 Fev (J.Int) – Aumentou  para 150 o número de vítimas mortais das enxurradas que fustigam o centro e norte de Moçambique desde oito de Janeiro do presente ano.

De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), é possivel que o número de óbitos ainda aumente, porque a medida que as águas baixam descobrem-se mais corpos sem vida.

A informação foi tornada pública, hoje em Maputo, pelo Director Adjunto do INGC, Casimiro Abreu, a quando da recepção do apoio concedido pela Embaixada do Japão em Moçambique, ás vitimas das cheias.

Abreu sublinhou que as enxurradas causaram mais mortes na província central de Zambezia, onde já se registou um total de 68 óbitos.

‘’Tivemos maior incidência na província da Zambezia, onde 68 corpos sem vida já foram encontrados’’, disse.

O mesmo actualizou que  as chuvas já afectaram cerca de 32 mil familias, que no momento encontram-se em situação vulnerável.

‘’Os números indicam que temos 150 mil pessoas afectadas, o que corresponde a cerca de 32 mil familias, e nesse momento o número de óbitos tem vindo a subir ’’, explicou Abreu.

Refira-se que o nível de queda de precipitação atmosférica nas regiões do centro e norte do país tem registrado nos últimos dias, uma ligeira redução.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

INICIADAS COMEMORAÇÕES DO 43º ANIVERSÁRIO DA MATOLA

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Maputo, 30 Jan (J.Int) – O Presidente do Município da Matola, na Província de Maputo, Calisto Cossa, lançou  hoje o inicio das comemorações do  43º aniversário daquela autarquia.

As cerimônias que terão a duração de seis dias, serão comemoradas sob o lema: ‘’Matola celebrando 43 anos inspirando-se nos seus munícipes’’, como forma de reforçar o elo entre os cidadãos matolenses e o governo local.

Falando durante a abertura oficial do evento, Calisto Cossa disse que o Conselho Municipal da Cidade da Matola, tem vindo a conjugar esforços para em conjunto com a população, resolver os problemas da urbe.

″Estamos focalizados nos problemas da Matola, assim como nos seus reflexos negativos, pelo que temos estado a envergar esforços para resolver os problemas″, disse.

Afirmou ainda que por causa das chuvas que fustigaram a Matola, actualmente constitui prioridade municipal a reabilitação e construção de vias de acesso, pelo que, equipes no terreno estão a trabalhar para a reposição das infra-estruturas danificadas pelas águas. 

Questionado sobre a indemnização das famílias abrangidas pelo projecto de reposição das bacias hidrográficas naquela autarquia, Cossa disse que o município apenas se responsabilizará pelos danos por si causados, sendo que os munícipes que construíram ilegalmente nessas áreas não serão ressarcidos nenhum dano.

Para além da reposição das bacias hidrográficas, o mesmo adiantou que ainda em breve, Matola poderá contar com 10 autocarros de transporte público.

Cossa aproveitou a oportunidade para prestar condolências as vítimas das enxurradas que dizimaram vidas no centro e norte de Moçambique, afirmando que a Matola festeja os seus  43 anos, tendo em conta a solidariedade para com os seus irmãos de outros quadrantes do país.

Refira-se que  o dia cinco de Fevereiro próximo, será a data em que a festa de aniversário da cidade da Matola poderá conhecer o seu ponto mais alto, por ser exactamente o dia Cidade da Matola.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VODACOM SOLIDARIZA-SE COM VÍTIMAS DAS CHEIAS



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Maputo, 28 Jan (J.Int) – A empresa de telefonia móvel, Vodacom, lançou hoje em Maputo, uma campanha de solidariedade que visa apoiar as vítimas das enxurradas, que vitimaram centenas de famílias no centro e norte de Moçambique. 

O Presidente do Conselho de Administração da Vodacom, Salimo Abdula, que falava durante a cerimónia de lançamento da campanha, disse que os moçambicanos não podem ficar indiferentes perante a situação calamitosa que assola as populações do centro e norte do país. 

‘’Este é um problema que afecta a todos nós, não poderíamos estar indiferentes face a esta tragédia’’, disse Abdula.

A campanha consiste em abrir uma linha, na qual todos os usuários da rede Vodacom podem enviar qualquer valor, a partir de um metical, que será canalizado ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), para tentar suprir as necessidades dos afectados.

O doador deverá digitar no seu telemóvel o seguinte código: *841*valor que quer doar#, ou *111# e seguir as instruções.   

A governadora da Cidade de Maputo, Iolanda Cintura, disse na ocasião que a solidariedade prestada pela Vodacom é gratificante e louvável.

˝Para além do apoio da Vodacom o governo tem participado com o INGC a nível da Cidade Maputo em campanhas de apoio as vítimas das cheias a nível local, embora este ano não se fizeram sentir em grande quantidade em Maputo ˮ , acrescentou cintura.   

Por sua vez a representante do INGC, Marta Manjate, agradeceu a Vodacom pela iniciativa e afirmou ainda que todo o apoio as vítimas das enxurradas é bem-vindo.

˝Quero agradecer a Vodacom, em particular, pela capacidade de resposta e de actuação num momento tão difícil e que nos deixa a todos bastantes preocupados ˮ, incrementou Manjate.    

Desde o início das chuvas, o INGC já contabilizou aproximadamente uma centena de mortes e mais de 90 mil moçambicanos afectados, nas províncias da Zambézia e do Niassa, no centro e norte de Moçambique.

A província da Zambézia, a segunda maior de Moçambique, foi a mais afectada com 70% dos distritos isolados e praticamente submersos.

(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

LIXO PERIGA SAÚDE DE PACIENTES NO C.S.B

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Maputo, 26 Jan (J.Int) – Os doentes do Centro de Saúde do Bagamoio (C.S.B) queixam-se do lixo existente naquela unidade sanitária, afirmando que o mesmo chega a dividir espaço com as pessoas.
Desde o exterior ao interior, o lixo se faz presente no C.S.B.

 Nos locais de espera pode se observar areia, residios sólidos e outro tipo de lixo hospitalar entre os pacientes.

Nas salas de atendimento, no banco de socorro, laboratórios etc. Há falta de limpeza, com areia espalhada pelo chão e instrumentos de trabalho em má conservação.

No laboratório, local onde se fazem as análises médicas, as borrachas usadas para parar o sangue dois pacientes, depois de efectuado o exame, são largadas no chão, comprometendo a saúde dos que solicitam os serviços laboratoriais e dos próprios funcionários.

Os pacientes lamentam ainda o facto de não se diferenciar o tratamento entre os doentes em estado grave dos comuns.

 ‘’Lamentamos o facto de estarmos a conviver com pessoas com grave tuberculose, que pode nos contaminar’’, disse uma paciente que não quis se identificar.

Os mesmos dizem querer abandonar esta unidade sanitária mas não o podem fazer por ser a única unidade pública na região.

Os próprios pacientes queixosos, não cuidam devidamente do hospital, deitam o lixo orgânico e resíduos solidas em locais impróprios no interior do Centro de Saúde.

Mas estes defendem-se afirmando que não há educação cívica no hospital.
(J.Int)
Jeremias Chemane (JC)