BANCO MUNDIAL FINANCIA ACCAO
SOCIAL EM MOÇAMBIQUE
Maputo, – O Banco Mundial,
através do grupo Global de Parceria para a Responsabilização Social (GPSA),
garantiu sexta-feira, em Maputo, a sua disponibilidade plena para apoiar as
organizações da sociedade civil ligadas à acçao social e apoio aos
desfavorecidos, facultando uma verba não reembolsável para financiar seus
projectos de solidariedade.
Para receber o financiamento, a
organização deve reunir, até dois de Agosto do corrente ano, alguns requisitos
que respondem a devida identificação e registro oficial do grupo para que,
posteriormente, o banco avalie a
viabilidade do projecto.
Segundo a representante do GPSA,
Seema Thomas, a apreciação positiva do governo é fundamental para que o banco
aprove um determinado projecto de accao social, por isso, numa primeira fase,
são as entidades governamentais do país que fazem a devida seleção.
‘’O Feedbacck do governo abre as
portas para que o banco desembolse o financiamento a um determinado projecto,
por isso, é melhor que as organizações sociais conheçam muito bem os requisitos
e arranjem argumentos suficientes para convencer o governo e o GPSA’’.
A mesma sublinhou que não há um
valor mínimo, nem máximo, para apoiar um determinado projecto, cada proposta
deve ser submetida avançando quanto precisa como financiamento.
Thomas aproveitou para alertar
aos concorrentes a não dependerem apenas do dinheiro do banco, estas devem ter
uma forma de auto sustentabilidade.
‘’O Banco Mundial vai querer
saber se esta organização tem ou não capacidade para se manter depois que
cessar o apoio monetário’’, disse.
Não é a primeira vez que o Banco
Mundial financia projectos de accao social em Moçambique. Nas províncias de
Niassa e Zambézia, na primeira fase de financiamento, o GPSA desembolsou mais
de 700 milhões de dólares norte-americanos em accao social.
A titulo de exemplo, foi chamada
a intervir Esvenia Viola, representante da Concern Universal, uma organização que está a receber o apoio
monetário do GPSA. Ela afirma que o seu grupo está a melhorar, na medida do
possível, a saúde da mulher e da criança no país.
‘’A Concern Universal está a
implementar um projecto no sector de saúde.Todos nós sentimos que há fraca
qualidade de prestação de serviços de saúde, para nós é importante garantir a
qualidade de vida das pessoas em tratamento, principalmente da mulher e da
criança que são o nosso grupo alvo’’, disse.
Viola aproveitou para apelar o
governo para melhorar as politicas de acesso ao tratamento hospitalar da da
mulher e criança em Moçambique.
Jeremias Chemane (JC)
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