domingo, 19 de abril de 2015

PRESIDENTE DA U.A DIZ SER INACEITÁVEL XENOFOBIA NA ÁFRICA DO SUL



PRESIDENTE DA U.A DIZ SER INACEITÁVEL XENOFOBIA NA ÁFRICA DO SUL

 
Maputo 19 Abr  – A presidente da União Africana (U.A), Nkosazana Dlamini Zuma emitiu recentemente, um comunicado à imprensa lamentando a situação xenófoba que se vive na vizinha África do Sul, tendo classificado como inaceitável aquelas acções levadas a cabo pelos sul-africanos.

A mesma apela a suspensão imediata dos ataques perpetuados contra estrangeiros, principalmente na província de Kwazulu Natal, onde os assaltos xenófobos são mais intensos.

Últimas actualizações por parte das autoridades moçambicanas indicam que um total de 107 moçambicanos, incluindo 21 crianças, regressara a Moçambique na madrugada de sexta-feira e foram instalados num campo em Boane, província de Maputo, repatriados da África do Sul, vitimados pela onda de xenófoba.
   
Dlamini Zuma lembra aos sul-africanos que estes não podem culpar aos estrangeiros pelos insucessos e dificuldades enfrentadas em suas vidas.


"Sejam quais forem os desafios que pode estar enfrentando, não há circunstâncias justificam ataques", acrescentou.
     
A Presidente saudou a intervenção das autoridades sul-africanas para normalizar a actual situação vivida na Africa do Sul, afirmando que o governo fez bem em implantar o comité Interministerial em Kwazulu Natal, para vigiar de perto todo o tumulto da xenofobia.
" As intervenções do governo Sul-Africano, incluindo a implantação do Comité Interministerial para KwaZulu Natal para se envolver com as pessoas afectadas e com comunidades locais, bem como a implantação de mais policiais para fornecer protecção e manter a lei e a ordem, são acções bem vista pela U.A.

Como fecho, Dlamini Zuma apelou a consciência dos sul-africanos, lembrando que durante o apartheid muitos sul-africanos abrigaram-se nos países vizinhos e foram recebidos por esses irmãos que hoje eles maltratam.   

"Nos lembramos da fundação da Organização de Unidade Africana, que desempenhou um papel tão importante na mobilização e solidariedade internacional para o fim do Apartheid. Os desafios enfrentados pela África do Sul, a pobreza e o desemprego, são desafios enfrentados por todos os países do continente e devemos trabalhar juntos para resolver e construir um futuro melhor para todos os africanos" explicou Dlamini Zuma.

Jeremias Chemane (JC)

sábado, 18 de abril de 2015

PM APELA À NÃO RETALIAÇÃO AOS ACTOS XENÓFOBOS EM MOÇAMBIQUE



PM APELA À NÃO RETALIAÇÃO AOS ACTOS XENÓFOBOS EM MOÇAMBIQUE 

Maputo, 18 Abr – O primeiro-ministro (PM), Carlos Agostinho do Rosário, apelou hoje na província de Maputo, à não retaliação aos actos xenófobos por parte da população moçambicana, afirmando que tais atitudes só tendem a agravar à onda de violência iniciada pelos sul-africanos.

Do Rosário, que falava durante o lançamento da campanha de saneamento do meio, organizada pelo Ministério de Saúde, disse que o povo deve perceber que a retaliação só trará mais dor a si mesmo.       

‘’O que se passa na África do Sul não é bom, mas, nós queremos que todo o povo se mantenha calmo e sereno. Nós não podemos repetir as más acções dos sul-africanos aqui no nosso país. Ao retaliarmos, estaremos a gerar mais violência aqui, que se irá repetir também na África do sul, assim sendo a violência nunca mais acaba’’, disse o PM. 

 Para o PM, o povo deve escutar as orientações do governo e seguir as suas orientações, evitando a propagação da xenofobia para o nosso país.

‘’O governo está nesse momento atento ao fenómeno e está a acompanhar e a tomar as medidas adequadas para o mais breve possível acabar com as acções xenófobas, queremos que os moçambicanos deixem os que praticam xenofobia e se concentrem em fazer limpeza aqui no nosso país, como forma de atrair o investimento estrangeiro.

Disse ainda que ao mandar embora os trabalhadores sul-africanos, nos diversos sectores de actividade em Moçambique, haverá um retrocesso no actual ritmo de desenvolvimento, e isso poderá reflectir no bolso de todos.  

‘’Se mandarmos embora os nossos colegas da África do sul vamos perder a nossa capacidade de produzir e o com isso o emprego não vai acontecer’’, acrescentou.

Por fim, Do Rosário alertou ao povo sobre a os criminosos que poderão aproveitar da situação xenófoba para pilhar os bens do outrem, tendo exortado aos cidadãos para que não dêem espaço para acções do género.

Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

GOVERNO COOPERA COM MATCHEDJE PARA ERRADICAR MY LOVE.

GOVERNO COOPERA COM MATCHEDJE PARA ERRADICAR MY LOVE
‘’O famoso My Love ‘’

Maputo, 16 Abr (AIM) – O governo moçambicano, através do ministério dos transportes e comunicação, estabeleceu, quarta-feira, na província de Maputo, um acordo com a fábrica nacional de viaturas, Matchedje Motors, para a aquisição de autocarros de transporte público, como forma de eliminar a prestação destes serviços com recurso a carrinhas de caixa-aberta, vulgarmente conhecidas como ‘’My love’’.

Carlos Mesquita
 Falando momentos depois da assinatura do acordo, o ministro dos transportes e comunicação, Carlos Mesquita, disse que a erradicação do ‘’My Love’’ está prevista no plano quinquenal do governo, como uma das prioridades no quadro das acções tendes a garantir o bem-estar do povo.

Mesquita aproveitou a ocasião para visitar as instalações da fábrica, tendo manifestado a sua satisfação pelo empreendimento.



‘’‘’Estou bastante impressionado com as instalações da fábrica. A empresa garantiu que pode disponibilizar parte de viaturas necessárias para suprir a necessidade dos moçambicanos. Este objectivo vem juntar-se as várias políticas do governo para a mitigação do défice dos autocarros no país. Outro dado não menos importante é o facto de que a empresa garante igualmente a manutenção dos veículos’’ ‘’, explicou Mesquita.


O Ministro disse ainda que os custos de aquisição de viaturas na Matchedje Motors são relativamente baixos em relação ao preço do mercado internacional, tendo acrescentado que isso acelera o objectivo do governo de estabelecer também estradas com exclusividade para o transporte público no país.

Autocarros da Matchedje Motors

Por seu turno, a directora-geral da Matchedje Motors, Song Shengjie, disse que a sua instituição já investiu cerca de 20 milhões de dólares norte-americanos para a implantação e produção de viaturas automóveis em Moçambique, pelo que, acredita que a empresa tem capacidade para satisfazer a demanda de autocarros públicos no país.

‘’ ‘’A Matchedje já investiu cerca de 20 milhões de dólares e já conseguiu vender, em Moçambique, um total de 60 viaturas, entre ligeiras e pesadas, e o actual objectivo é promover a exportação dos carros produzidos no país ‘’’’, acrescentou Shengjie.

Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

0415PEX – ENTREPOSTO INVESTE MAIS DE 9 MILHÕES DE DÓLARES NO NOVO EDIFÍCIO



0415PEX – ENTREPOSTO INVESTE MAIS DE 9 MILHÕES DE DÓLARES NO NOVO EDIFÍCIO 

Maputo, 10 Abr (J.Int) – A empresa portuguesa de comércio e distribuição de viaturas automóveis e máquinas industriais, Entreposto, inaugurou quinta-feira última, em Maputo, o seu novo edifício-sede, avaliado em mais de nove milhões de dólares norte-americanos.

A cerimónia inaugural do mais novo empreendimento contou com a presença do ministro moçambicano da indústria e comércio, Ernesto Tonela.

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Entreposto, Pedro Painha, as novas instalações irão tutelar todas as actividades da empresa realizadas em Moçambique.

‘’A Entreposto já está em todas as províncias de Moçambique, conseguimos nos estabelecer em Nacala, Palma e Inhambane, e com isso já abrangemos o país inteiro, esperamos satisfazer cada vez mais o mercado moçambicano oferecendo serviços de qualidade’’, acrescentou Painha.

Por seu turno, o Ministro moçambicano da Indústria e Comércio mostrou-se impressionado com a infra-estrutura e saudou o investimento da Entreposto no Mercado nacional.

‘’O grupo soube manter a postura de uma empresa decidida a enfrentar os desafios do crescimento, Moçambique testemunha um processo ímpar da inauguração destas instalações que que representam mais um ganho no sector empresarial moçambicano.

Disse ainda que a Entreposto conseguiu ficar mais ligada aos moçambicanos quando assumiu a marca made in Mozambique, em 2011, tornando-se assim num modelo do empresariado nacional apreciado a nível internacional.

O Grupo Entreposto, opera no Mercado nacional desde 1943, actualmente conta com um total de 1350 funcionários, na sua maioria moçambicanos, que trabalham nos vários sectores em que a empresa actua no país, nomeadamente, o imobiliário, automóvel, gestão dos sistemas de informação, etc.

Jeremias Chemane (JC)     
         

quinta-feira, 9 de abril de 2015

MIREME FORTALECE COOPERAÇÃO COM INDIA PARA EXPLORAÇÃO DE HIDROCARBONETOS



MIREME FORTALECE COOPERAÇÃO COM INDIA PARA EXPLORAÇÃO DE HIDROCARBONETOS 

Maputo, 09 Abr (J.Int) – O Ministro dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), Pedro couto, garantiu hoje em Maputo, que Moçambique e Índia continuarão a trabalhar de mãos dadas no processo de exploração dos recursos minerais e hidrocarbonetos no país. 

A declaração foi concedida durante um encontro com o Ministro do gás e petróleo da Índia, Dharmendre Pradhan, que está a efectuar uma visita de trabalho de três dias a Moçambique, com o intuito de fortalecer a cooperação bilateral entre os dois países.

Couto afirmou que Moçambique e Índia devem cooperar para extrair vantagens mútuas no processo de exploração de hidrocarbonetos no país.

‟A parceria entre Moçambique e índia mantém-se sólida e deve continuar a se desenvolver para termos vantagens mútuas”, afirmou Couto. 

Disse ainda que a índia já opera em diversos sectores ligados a exploração de hidrocarbonetos e recursos minerais, com destaca para a extracção do gás na bacia do Rovuma.

Por seu turno o Ministro do gás e petróleo Indiano agradeceu a abertura do governo moçambicano para o investimento do seu país, afirmando que estes níveis de cooperação devem estar cada vez mais fortalecidos e mais abrangentes.

‘’Estamos a cooperar com Moçambique, principalmente no sector económico e agradecemos por nunca nos terem fechado as portas para o investimento, não vejo nenhum problema de carácter administrativo para a execução das nossas actividades em Moçambique’’, disse Pradhan. 

Garantiu ainda que os memorandos anteriormente assinados entre Moçambique e índia prevêem igualmente a formação e capacitação dos recursos humanos nacionais como forma de acelerar o desenvolvimento económico e social do país.

Jeremias Chemane (JC)