terça-feira, 12 de janeiro de 2016

MEDICAMENTOS CONTINUAM UM DESAFIO PARA SAÚDE EM MOÇAMBIQUE

MEDICAMENTOS CONTINUAM UM DESAFIO PARA SAÚDE EM MOÇAMBIQUE


 
O sector da saúde moçambicano tem vindo a conhecer um progresso na solvência das principais enfermidades que afligem o povo, mas, de acordo com o vice-ministro da saúde, Mouzinho Saide, continua sendo um desafio no país a garantia e a correcta distribuição de medicamentos para todos os hospitais nacionais. 

Saide que falava hoje, em Maputo, durante uma visita de trabalho feita ao Hospital Geral José Macamo (HGJM), disse ainda que o nível de queixas relacionados aos medicamentos tem vindo a diminuir, mas, ainda são necessários esforços no sector da saúde para a erradicação do problema.

‘’Estamos a avançar no que tange aos indicadores do Programa Económico Social (PES) do governo, notamos que os hospitais tem tido mais recursos humanos e materiais para a correcta execução das suas tarefas, mas, continuamos a lutar para cobrir toda a gente com a nossa rede de medicamentos, continua sendo um desafio abranger todos os cidadãos, mais é um desafio que o sector de saúde está a envidar esforços para garantir a sua solução’’, sublinhou o vice. 

Como tal, Saide anunciou que no ano passado foram intrgrados, só na província de Maputo, um total de 205 profissionais de saúde, dentre eles 40 médicos, oito dos quais são especialistas.

‘’Foram alocados um total de 205 profissionais de saúde, que deverão ajudar a responder a demanda dos serviços hospitalares aqui na capital moçambicana, estes médicos foram distribuídos correctamente nos demais hospitais. Este número de contratações está acima do que prevíamos contratar, o que claramente mostra o nosso interesse em resolver os problemas, a capital é o espelho do país’’, disse.

Para além da integração desses profissionais de saúde, o sector conta com mais 10 ambulâncias, incluindo um barco para casos transporte de doentes vindos da Ilha de Inhaca, para o Hospital Central de Maputo (HCM), o maior do país.

Falando especialmente do HGJM, Saide disse estar satisfeito com o atendimento público verificado, sem contar que, segundo as suas constatações, existem medicamento suficientes para suprir maioria das necessidades.

‘’Estamos satisfeitos com o que constatamos, não observamos queixas. Queremos apelar as pessoas para evitarem casos de violência, os médicos desta unidade sanitária tem recebido pessoas vítimas de baleamentos ou golpes desferidos por armas brancas, e este é o apelo que o sector de saúde no geral faz, como forma de evitar situações de género’’, acresncentou Saide.

Em último caso o vice-ministro disse que o ministério esta actualmente a estudar mecanismos para a regulação dos horários das consultas nos hospitais, visto que, todas as consultas estão concentradas no período da manhã, deixando praticamente vazias as unidades sanitárias no período da tarde, o que torna um período mais exaustivo que o outro. 

O dilema dos medicamentos é um caso crónico já constatado pelo ministério da saúde. A prova disso são as declarações prestadas pela actual ministra de pelouro, Nazira Abdula, um mês depois da sua tomada de posse, apontando para diversas falhas no Sistema Nacional de Saúde (SNS), com destaque para a gestão por parte dos que coordenam o sector.

 ‘’Vezes sem conta as farmácias dos postos, centros de saúde e até de hospitais ficam sem medicamos básicos simplesmente porque o técnico que devia requisitar as drogas junto dos armazéns não o fez por razões desconhecidas’’. Declarações feitas pela Ministra.

Por isso, estão a se envidar esforços por parte do ministério para disciplinar os agentes da saúde que não se comprometem com a causa e por causa da sua neglicência milhares de pessoas ficam a mercê da própria sorte, sem poder contar com a devida colaboração do SNS.  

Jeremias Chemane (JC)
                

domingo, 3 de janeiro de 2016

AGEM SATISFEITA COM LUCRATIVIDADE DA QUADRA FESTIVA


João Das Neves




AGEM SATISFEITA COM LUCRATIVIDADE DA QUADRA FESTIVA



Os agentes económicos do distrito de Marracuene (AGEM) estão relativamente satisfeitos com o nível de demanda dos seus serviços no período da quadra festiva, com destaque para os que operam no sector do turismo e logística, que viram os seus lodges e pousadas completamente lotados por cidadãos nacionais e estrangeiros que procuravam áreas de lazer para comtemplar a transição para o novo ano.

O secretário-geral da AGEM, que falava hoje, em entrevista a AIM, João Das Neves, acrescentou que a satisfação não é completa pelo facto de o nível de procura observado na quadra festiva não se replicar noutros períodos do ano, embora o distrito tenha um grande potencial turístico muito pela sua localização costeira ainda pouco explorada.

 ‘’Foi um período com bastante afluência, acreditamos que maior parte dos agentes económicos tiveram um bom nível de receitas, mas, infelizmente esta colecta de receitas observada na quadra festiva não pode compensar o baixo rendimento observado ao longo do ano, pois, é só neste período que a procura pelos nossos serviços torna-se maior, principalmente no sector do turismo, embora este distrito tenha um enorme potencial turístico sedento de exploração’’, lamentou Das Neves.

O secretário é da opinião que em todo o país, o distrito de Marracuene, principalmente na Localidade de Macaneta, é o que mais consegue impulsionar o turismo doméstico, pois, mesmo com o elevado número de estrangeiros a demandarem os serviços relacionados ao turismo ainda se observam moçambicanos, principalmente os provenientes da Cidade de Maputo, a procurarem também aderir. 

‘’Eu acredito quem em todo o país, Macaneta e o distrito de Marracuene no geral, é o ponto que mais consegue concentrar pessoas para a prática do turismo doméstico, vimos muitas pessoas, vindas principalmente da cidade de Maputo, a manifestarem vontade de passar a quadra festiva nos nossos lodges, mas como todos sabemos o principal problema dos moçambicanos é deixar tudo pra última hora’’, acrescentou.

E por esta crónica doença dos cidadãos de deixar as coisas para o último momento, quase todas as estâncias turísticas do distrito tiveram cerca de 90 por cento dos quartos reservados por Sul-africanos e o remanescente por cidadãos moçambicanos e estrangeiros de outras origens, facto quem sucede por esta maioria ter efectuado as suas reservas com uma antecedência mínima de 9 meses.

‘’Isso tudo porque os sul-africanos conseguiram com um ano ou 9 meses de antecedência fazer as suas reservas, enquanto que os nacionais gostam de fazer tudo em cima da hora, e nesses casos não podemos fazer nada, mas reiteramos que manifestação de vontade por parte dos nacionais foi eminente’’, sublinhou o secretário.

Maioria destes estrangeiros prevê regressar ao seu país num período máximo de cinco dias.

Das Neves Acrecenta ainda que comparativamente aos anos anteriores, esta quadra festiva em especial foi relativamente serena, o que condicionou maior desfrute por parte de todo o aglomerado populacional que se fez a Marracuene.

‘’Acredito que nesta quadra festiva houve maior serenidade, o que possibilitou uma transição tranquila e todo um ciclo de comemorações sem consideráveis sobressaltos. No último encontro havido entre o administrador (Avelino Muchine) e os agentes económicos, vimos por parte dele a demonstração de uma total abertura para solucionar os principais problemas do distrito, um dos quais é a segurança’’.

Refira-se que Marracuene tem vindo a desenvolver a ritmo galopante, sendo, neste momento o distrito com o mais rápido crescimento ao nível da região sul do país, muito por causa do seu enorme potencial turístico que gradativamente vai atraindo maior número de investidores, nacionais e estrangeiros.

Jeremias Chemane (JC)

sábado, 2 de janeiro de 2016

PRAIAS DA PROVÍNCIA E CIDADE DE MAPUTO FORAM PRINCIPAL DESTINO NA TRANSIÇÃO DE ANO



PRAIAS DA PROVÍNCIA E CIDADE DE MAPUTO FORAM PRINCIPAL DESTINO NA TRANSIÇÃO DE ANO

As principais praias da capital moçambicana de Maputo viram-se pequenas para acolher tanta moldura humana de uma só vez, tanto na província quanto na cidade de Maputo, homens, mulheres  e crianças concordaram em passar a virada do ano comtemplando as ondas do mar. 

Destinos como praia do Katembe, Macaneta, Ponta D’Ouro e Costa do Sol foram os locais de maior visita, as travessias ficara significativamente lotadas, que as autoridades policiais tiveram de dobrar os esforços para efectivar o controlo.

Por exemplo, no distrito de Marracuene, as autoridades policiais tiveram de envidar esforços para organizar a longa fila de viaturas que tentavam atravessar para a localidade de Macaneta, onde se situa a praia do mesmo nome, com o intuito de passar la a virada do ano. 

Os lodges e pousadas de Macaneta viram-se totalmente cheios e nalguns ainda se registaram casos de superlotação, nenhuma estância turística daquela parcela do país, desde as mais simples as mais requintadas, ficou com quartos vazios.

Houve necessidade de se fazer um investimento dobrado por parte dos proprietários para garantir a satisfação de todos os clientes e visitantes.

Na praia do Costa do Sol não foi diferente, tanto as autoridades municipais, bem como a Policia da República de Moçambique (PRM), empenharam esforços multiplicados para garantir uma diversão condigna e sem sobressaltos, alguns casos de desrespeito as regras de transito e focos de perturbação da ordem publica foram identificados e imediatamente resolvidos pelo aparato policial no local.

Todos os munícipes são unanimes em afirmar que esta foi uma das melhores viradas  do ano já assistidas nesta parcela do país, pois a calma  e os poucos índices de criminalidade predominaram.   

"Foi uma grande virada do ano, espero que a calma e poucos casos de acidente e criminalidade que se verificam hoje sejam característica de todo o ano de 2016, pois isso poderá permitir que as pessoas persigam os seus sonhos na maior tranquilidade possível sem se preocupar com os que tem como oficio perturbar os outros", explicou Júlia Guilherme, uma das munícipes que se fez a Costa do Sol para comtemplar a entrada do novo ano.

Por seu turno o porta-voz da Policia Municipal, Joshua Lai, afirmou que, dada a acalmia registada na comemoração do dia da família, 25 de Dezembro, a polícia já esperava que a transição do ano não fosse tão diferente. 

"Mobilizamos todo o nosso efectivo para nos concentrarmos nos principais pontos de maior aglomerado de cidadãos, como forma de continuar a garantir a ordem, registamos um ambiente de acalmia e pouca perturbação, mais isso já era de esperar de acordo com as nossas perspectivas, tendo como base o exemplo do dia 25 de Dezembro, durante a comemoração da festa do natal", declarou Lai.

Os cidadãos esperam de 2016 um ano consideravelmente melhor que o passado, que foi marcado negativamente com vários factores, destacando as cheias, no primeiro trimestre, alguns focos de possível eclosão de guerra e a generalizada subida de preços dos produtos alimentares, fraca exportação e valoração do dólar americano face as principais moedas.

(AIM)
Jeremias Chemane (JC)

EM 2015 INCREMENTADOS 17 POR CENTO DE POSTOS DE EMPREGO EM TETE

EM 2015 INCREMENTADOS 17 POR CENTO DE POSTOS DE EMPREGO EM TETE 


Maputo, 02 de Jan  – O Balcão de Atendimento Único (BAÚ), Na província central de Tete, ao longo de 2015, registou a criação de um total de 3.760 novos postos de trabalho, um número que, comparativamente a 2014, cresceu 17 por cento.

Estes empregos foram possíveis graças a criação de 1.011 novas empresas, o que, de acordo com o director provincial executivo do BAÚ, Domingos Superior Macajo, faz com que o balanço das actividades levadas a cabo por esta instituição governamental, no transacto ano, seja positivo.
   
De acordo com um comunicado de imprensa enviado a redacção da AIM, do total de número de empregos gerados, 888 foram ocupados por mulheres e a maioria remanescente por pessoas do sexo masculino.

Os empresários desembolsaram um total de 544.668.919 meticais, um número muito superior ao investimento feito em 2014, período em que foram investidos 111.160.881 meticais, o que representa um crescimento em cerca de 390 por cento.

Em impostos, o BAÚ contabilizou um total 3.270.163 meticais de receitas, direcionados aos cofres do Estado e comparando ao igual período de 2014 houve uma ligeira subida de dois por cento.

De acordo com o BAÚ, em Tete, as áreas de maior empregabilidade foram comércio a grosso e a retalho para a venda de produtos alimentares, equipamento de protecção, electrodómesticos, acessórios de mota, veículos automóveis, material de construção, e de pesca, bebidas e material de escritório, prestação de serviço, promoção de eventos, topografía, mecânica auto, informática, despacho aduaneiro, consultoria em segurança contra incêndios, Intermediação comercial, Contabilidade, Salão cabeleireiro, Alojamento, Electricidade, limpeza de móveis e imóveis, elaboração de projectos de construção, Serralharia e transporte.

De acordo com Macajo, o número de empresas criadas na província de Tete representa uma realização de 126,3 por cento do planificado, dado que o BAÚ esperava a criação de 800 unidades ligadas à actividade económica.

Segundo o director, do total de empresas criadas em 2015, 147 foram requeridas por indivíduos de nacionalidades estrangeiras, com destaque para indianos e nigerianos.

Ao criar o BAÚ, o Governo tinha o objectivo de melhorar os serviços públicos através da simplificação, flexibilização e celeridade dos procedimentos administrativos ligados ao licenciamento das actividades económicas.

No caso de Tete, o BAÚ opera nas áreas da indústria e comércio, transporte e comunicações, turismo, formação (através do INEFP) e conservatória.


Jeremias Chemane (JC)