terça-feira, 1 de setembro de 2015

MILLENNIUM BIM MAIOR PARCEIRO DO GOVERNO NA INCLUSÃO FINANCEIRA






 MILLENNIUM BIM MAIOR PARCEIRO DO GOVERNO NA INCLUSÃO FINANCEIRA
 
 
Maputo, 01 Set (AIM) O Millennium Bim, o maior banco comercial em Moçambique, reivindica o título de maior parceiro do governo no processo de inclusão financeira, tendo em conta a dimensão da sua rede bancária e sua rápida expansão no país.

O Bim conta actualmente com a maior rede de balcões de atendimento ATM
s e número de POSs instalados em todas as províncias do país. O Bim também possui mais de 1,3 milhões de clientes e cerca de 2.400 colaboradores.

Falando esta terça-feira durante um encontro empresarial de negócios, realizado em Maputo, o administrador do Millennium Bim em Moçambique, Jorge Octávio, explicou que que até o próximo ano perto de 10 novos balcões poderão entrar em funcionamento em diferentes pontos do país, como forma de continuar a acompanhar o ritmo de crescimento económico que o país tem estado a verificar.

‘’Aliás, a necessidade de cada vez mais expandir é constante. Temos perto de 170 balcões de atendimento pelo país todo e dos 150 distritos, apenas 12 não contam ainda com a nossa rede de balcões, mas esperamos que daqui a dois ou três anos possamos cobrir esse pequeno número’’, explicou Octávio.

Com a introdução dos novos serviços de banca móvel, tais como o Millennium IZI, a participação deste banco no processo de inclusão financeira regista um incremento assinalável.

‘’A banca móvel tem ajudado muito a expansão da rede bancária através do sistema electrónico, actualmente, o Millennium IZI, consegue efectuar por mês uma média de 300 milhões de transacções’’, disse o administrador.
O benefício da ampliação da rede bancária e a maior inclusão da população no sistema financeiro tem servido igualmente para aumentar o financiamento às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Com a aproximação dos bancos às zonas mais recônditas, surgem mais perspectivas de apoio aos projectos.
O director geral do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Lourenço Sambo, um dos participantes no evento, explicou que o crescimento da rede bancária também proporciona mais financiamento aos investimentos locais, pois um maior número de pessoas poderá ter acesso aos empréstimos para a implementação dos seus projectos.
Não obstante o crescimento e expansão da rede bancária observa-se actualmente uma economia moçambicana que é 70 por cento informal e este fenómeno deve ser invertido através da formalização da economia, possibilitando que cada vez mais pessoas sejam incluídas no sistema bancário, disse.
‘’Este é o grande desafio actualmente. Às pessoas precisam entrar no sistema também para Beneficiarem de mais apoio aos projectos’’, acrescentou.
Segundo Sambo, é possível com o actual ritmo de crescimento criar pelo menos um milhão de novos postos de trabalho até o final do presente quinquénio.
O encontro de negócios promovido esta terça-feira pelo Millennium Bim é parte integrante de uma série de eventos organizados para celebrar o seu 20º aniversário da sua criação em Moçambique.

Estatísticas do Banco de Moçambique indicam que o Millennium Bim registou um resultado líquido de 3,68 mil milhões de meticais (um dólar equivale a cerca de 40 meticais ao câmbio corrente) no ano passado, o que significa um crescimento na ordem de sete por cento, comparativamente ao ano anterior.

Jeremias Chemane (JC)/





sábado, 27 de junho de 2015

MOÇAMBIQUE PERDE O MAIS POPULAR MESTRE DA TIMBILA



MOÇAMBIQUE PERDE O MAIS POPULAR MESTRE DA TIMBILA


Maputo, 27 Jun  – A morte sempre esteve presente entre os homens de todas as gerações, mas mesmo assim, continua sendo extremamente difícil para o ser humano se relacionar com a realidade da perda de um semelhante. Com o Presidente da Republica, Filipe Nyusi, não foi diferente. Com muita dor e consternação, o mais alto magistrado da nação recebeu a informação do desaparecimento físico do conceituado artista Venâncio Mbande, vitimado a 25 do corrente mês por uma doença letal, uma perda considerada irreparável.

‘’Foi com profunda dor e consternação que tomamos conhecimento do falecimento do Mestre Venâncio Mbande ocorrido na noite do dia 25 de Junho de 2015, vítima de doença. Este infortúnio que ocorre justamente no dia em que celebrávamos o 40° aniversário da Independência Nacional constitui uma perda irreparável para o País e de forma particular para as artes e cultura Moçambicanas.

O PR divulgou, recentemente, à imprensa um comunicado expressando sentimentos de exaltação aos feitos do mestre da Timbila, Venâncio Mbande, afirmando que o póstumo foi e sempre será um pilar da cultura moçambicana.

‘’Reputado pela sua capacidade de recriação de técnicas de construção da Timbila e de inovação melódica, o Mestre Venâncio Mbande foi também conhecido pela abertura para a transmissão do seu saber, tendo por isso estando na origem do surgimento e fortalecimento de vários grupos deste género musical’’, afirma Nyusi.

Por consequência da sua abnegação para com a cultura foi reconhecidamente congratulado, no ano passado, pelo ex-presidente da república, Armando Guebuza, com a Medalha de Mérito Artes e Letras, um destaque que levou à sua terra, local de inspiração para as suas composições artísticas.


Em nome de todo o governo moçambicano, o actual PR endereçou condolências aos amigos, familiares e a cultura, que são os que mais sofrem pela perda.

‘’Neste momento de dor e luto o Governo de Moçambique apresenta à família enlutada e a todos os amantes e fazedores das artes e cultura, o mais profundo sentido de pesar e condolências.

Foi no Hospital Central de Maputo, o local onde Mbande deitou-se pela ultima vez,embaldo num sono profundo de nunca mais acordar. O instrumento de união entre os Chopis, povo do sul de Moçambique, não mais poderá sentir as caricias e as pancadas do musico, que perece aos 82 anos de idade.
Desde 1949 que Mbande se interessara pelo instrumento, de lá para cá, nunca mais conseguiu se distanciar do mesmo, tendo aprendido diferente maneiras de executa-lo com perfeição. O instrumento permitiu que o malogrado conhecesse o mundo, tendo viajado para países como Alemanha, Inglaterra, Holanda e tantos outros, para poder difundir às nações a cultura moçambicana.
O seu talento inspirou diversos músicos de diferentes épocas, a destacar o grupo Timbila Muzimba que se compôs em 1997.
Moçambique perdeu uma figura de incontornável reconhecimento, Paz a Sua Alma.

Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 19 de junho de 2015

BMM RENOVA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DOS SILOS NO CENTRO E NORTE

BMM RENOVA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DOS SILOS NO CENTRO E NORTE
Maputo, 19 Jun  – A Bolsa de Mercados de Moçambique (BMM) assinou hoje, em Maputo, uma série de contractos com vários operadores da cadeia de comercialização agrícola nacional, para renovar a capacidade de reserva dos silos nas províncias de Sofala, Zambézia e Cabo Delgado, no centro e norte do país.

O prazo mínimo para o armazenamento nos silos controlados pela BMM é de oito meses, com possibilidade de renovação contractual. 

Na cerimónia, que contou com a presença do ministro da indústria e comércio, Max Tonela, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da BMM, António Grispos, disse que este acto constitui um dos grandes passos para a garantia da disponibilidade de cereais para satisfazer os operadores agrícolas.     

‘’Demos um dos importantes passos para a utilização dos silos, com a assinatura destes contractos, nós procuramos que os intervenientes na cadeia de comercialização agrícola, este ano, possam utilizar os silos à disposição da bolsa. Com estes contractos teremos uma capacidade de utilização dos mesmos, por operadores da bolsa. Esta parceria vem desde o ano passado, estando apenas a tratar-se da renovação do contrato’’, disse Grispos.

Realçou ainda que no presente ano a BMM prevê reservar um terço do armazenamento cereal para a garantia da segurança alimentar, uma medida inovadora que não se verificou nos anos anteriores.                   
Chamado a intervir, Max Tonela reiterou que esta renovação da capacidade de armazenamento dos silos, e a construção de outros novos, poderá estimular maior produtividade no seio dos operadores de comercialização agrícola em Moçambique, o que vai, de algum modo, catapultar o crescimento económico dos produtores.

‘’Estes silos, o Estado vem construindo para aumentar a capacidade de armazenamento de cereais. Com este acto teremos melhores condições de, na campanha agrícola em decurso, poder assegurar o aumento do volume de cereais e outros grãos produzidos e melhorar o rendimento dos camponeses’’, afirmou.

Disse ainda que este acto se enquadra no Plano Quinquenal do Governo (PQG, 2015-2019) para incrementar a capacidade de armazenamento com espaço para mais 40 mil toneladas, como forma de conservar os cereais e outros grãos alimentares.

Como termo, Tonela sublinhou que o outro objectivo, não menos importante, do governo é: ‘’ estimular o estabelecimento de mais indústrias de agro processamento nas zonas rurais e urbanas’’.

Jeremias Chemane (JC)


EUA ABREM SERVIÇOS COMERCIAIS EM MOÇAMBIQUE



 EUA ABREM SERVIÇOS COMERCIAIS EM MOÇAMBIQUE 

Maputo, 19 Jun  – O Estado norte-americano, enviou à capital moçambicana de Maputo uma delegação governamental  para a oficializar a abertura de uma agência de prestação de serviços comerciais no país, como forma de facilitar o investimento nos diferentes sectores de actividade.

O interesse norte-americano é de incentivar os seus investidores a aplicarem maior capital para três áreas definidas, nomeadamente, infra-estruturas, energia e agricultura, como forma de garantir ganhos também para Moçambique.

Falando hoje, durante a inauguração oficial dos escritórios comerciais americanos, o secretário adjunto para os mercados globais dos Estados Unidos da América (EUA), Arun Kumar, afirma que os investidores do seu país estão interessados em responder aos crescentes anseios mercadológicos nacionais. 

‘’Nós pretendemos, através destas instalações e em parceria com a nossa equipa de profissionais, responder aos ansiosos de cooperação comercial com Moçambique e aumentar o nosso volume de investimentos para satisfazer o mercado’’, disse Kumar.

Os EUA adoptaram políticas de expansão mercadológica com maior tangência  para a região africana, como forma de fazer negócios e aumentar parcerias bilaterais.

Em Moçambique, de acordo com Kumar, os norte-americanos desembolsaram, só no ano passado, cerca de 400 milhões de dólares para investir nos diferentes sectores de produção.

‘’Só no ano passado os Estados unidos investiram perto de 400 milhões de dólares para o investimento em diversas áreas, isso é também uma forma de cimentar cada vez mais a boa relação bilateral de negócios entre os dois países’’, disse. 

Na última quinta-feira, esta delegação do governo americano inaugurou um escritório que possibilitou o emprego de pelo menos três moçambicanos que, aos olhos dos empresários norte-americanos, são capacitados para entrar no ‘’doing business’’. 

Esta é a primeira missão comercial do governo norte-americano à Moçambique, por isso Kumar defende que o seu país está a dar um importante passo para cimentar a parcerias com Moçambique.

Jeremias Chemane (JC)

sábado, 13 de junho de 2015

BANCO MUNDIAL FINANCIA ACCAO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE



BANCO MUNDIAL FINANCIA ACCAO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE

Maputo, – O Banco Mundial, através do grupo Global de Parceria para a Responsabilização Social (GPSA), garantiu sexta-feira, em Maputo, a sua disponibilidade plena para apoiar as organizações da sociedade civil ligadas à acçao social e apoio aos desfavorecidos, facultando uma verba não reembolsável para financiar seus projectos de solidariedade.

Para receber o financiamento, a organização deve reunir, até dois de Agosto do corrente ano, alguns requisitos que respondem a devida identificação e registro oficial do grupo para que, posteriormente,  o banco avalie a viabilidade do projecto. 

Segundo a representante do GPSA, Seema Thomas, a apreciação positiva do governo é fundamental para que o banco aprove um determinado projecto de accao social, por isso, numa primeira fase, são as entidades governamentais do país que fazem a devida seleção. 

‘’O Feedbacck do governo abre as portas para que o banco desembolse o financiamento a um determinado projecto, por isso, é melhor que as organizações sociais conheçam muito bem os requisitos e arranjem argumentos suficientes para convencer o governo e o GPSA’’.

A mesma sublinhou que não há um valor mínimo, nem máximo, para apoiar um determinado projecto, cada proposta deve ser submetida avançando quanto precisa como financiamento.

Thomas aproveitou para alertar aos concorrentes a não dependerem apenas do dinheiro do banco, estas devem ter uma forma de auto sustentabilidade.

‘’O Banco Mundial vai querer saber se esta organização tem ou não capacidade para se manter depois que cessar o apoio monetário’’, disse.

Não é a primeira vez que o Banco Mundial financia projectos de accao social em Moçambique. Nas províncias de Niassa e Zambézia, na primeira fase de financiamento, o GPSA desembolsou mais de 700 milhões de dólares norte-americanos em accao social.

A titulo de exemplo, foi chamada a intervir Esvenia Viola, representante da Concern Universal,  uma organização que está a receber o apoio monetário do GPSA. Ela afirma que o seu grupo está a melhorar, na medida do possível, a saúde da mulher e da criança no país.

‘’A Concern Universal está a implementar um projecto no sector de saúde.Todos nós sentimos que há fraca qualidade de prestação de serviços de saúde, para nós é importante garantir a qualidade de vida das pessoas em tratamento, principalmente da mulher e da criança que são o nosso grupo alvo’’, disse.

Viola aproveitou para apelar o governo para melhorar as politicas de acesso ao tratamento hospitalar da da mulher e criança em Moçambique.   

Jeremias Chemane (JC)