terça-feira, 26 de maio de 2015

POLICIA MUNICIPAL INTENSIFICA CAMPANHA CONTRA POLUIÇÃO SONORA NOS TRANSPORTES ESCOLARES



POLICIA MUNICIPAL INTENSIFICA CAMPANHA CONTRA POLUIÇÃO SONORA NOS TRANSPORTES ESCOLARES 
 
foto: Jornal Domingo
Maputo, 26 Mai – A Policia Municipal da Cidade de Maputo (PMCM) está a intensificar as campanhas de remoção de acessórios catalisadores do som nas viaturas de transporte escolar, como forma de acabar com o prejuízo que o barulho desses veículos causa a saúde das crianças que neles viajam.

O porta-voz da PMCM, Joshua Lai, disse hoje em Maputo, que as investidas da policia para a remoção dos aparelhos amplificadores do som nas viaturas de transporte escolar, tem surtido efeitos positivos.

″duma maneira geral,  a situação do barulho nas viaturas de transporte escolar tende a melhorar. estamos a registrar cada vez menos viaturas escolares com tendência à poluição sonora’’, disse.
O porta-voz salientou ainda que a medida abrange também aos automobilistas comuns que escutam os seus aparelhos em tons berrantes e exagerados, excedendo assim, os limites da boa convivência urbana.

‘’A nossa campanha não actua apenas aos transportadores semi-colectivos ou escolares, incidimos igualmente, contra os automobilistas comuns que ouvem as suas musicas em som alto, perturbando os cidadãos da urbe’’. Disse

Lai aproveitou  ainda para versar sobre o actual estágio da operação municipal de remoção de viaturas sucatas nos locais públicos da cidade capital.

‘’A operação de remoção de viaturas sucatas nos locais públicos, viaturas estas que foram parqueadas e esquecidas no local, está a decorrer conforme o esperado. Maior numero das viaturas removidas não foi reclamado, o que condiciona o abate das mesmas na hasta pública, sob forma de leilão’’, acrescentou Lai.

Refira-se que a campanha de remoção de sucatas na cidade de Maputo, iniciou à cerca de dois meses e teve o seu pontapé de saída no distrito municipal de Kampfumo, onde foram removidas mais de cem veículos parados. 

Jeremias Chemane (JC)

domingo, 24 de maio de 2015

27 EMPRESAS PAGAM DÍVIDA AO INSS EM GAZA

 27 EMPRESAS PAGAM DÍVIDA AO INSS EM GAZA

Maputo, 24 Mai – Na província de Gaza, sul do país, Um total 27 empresas pagaram a divida ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), para beneficiar 175 trabalhadores de assistência social e acabar o atrito com o governo.

De acordo com uma nota informativa divulgada hoje pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), a regularização da situação faz com que os trabalhadores não precisem mais temer o abandono por parte do INSS, principalmente na fase da aposentadoria.

 ″Com estas regularizações, muitos trabalhadores em risco de não beneficiarem de nenhuma assistência do INSS, por falta de canalização do dinheiro descontado pelos seus empregadores ou entidades patronais ao sistema, já podem respirar de alívio pois, os mesmos, incluindo os seus dependentes, já podem usufruir dos benefícios que o sistema oferece, desde a fase profissional activa até à aposentação″, assegura o MITESS. 

Tendo em conta que alguns trabalhadores ainda não conhecem a pertinência dos serviços sociais do INSS, o governo está a promover encontros de explicação e sensibilização sobre a importância da medida. 

″Um dos encontros mais participados no âmbito da campanha nacional de isenção de multas e redução de juros, na ordem dos 50%, teve lugar na Delegação Provincial de Gaza, com contabilistas e guarda-livros que prestam serviços de acessória aos contribuintes do sistema ao nível local, no qual o Delegado Provincial do INSS, José Domingos, exortou aos participantes no sentido de sensibilizarem as empresas sob a sua responsabilidade e sobre a necessidade de aderirem à campanha, requerendo a regularização da dívida dentro do prazo previsto″, explica o MITESS.

Jeremias Chemane (JC)




SUÉCIA FORMA QUADROS FINANCEIROS DO GOVERNO

 SUÉCIA FORMA QUADROS FINANCEIROS DO GOVERNO

Maputo, 24 Mai – O governo da Suécia pretende enviar para capital da Tanzânia, Dar es Salaam, quadros moçambicanos de diferentes ministérios para uma capacitação em diversas matérias ligadas a área financeira e gestão económica dos bens do estado.

No total são três ministérios contemplados para a capacitação, nomeadamente, Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), da Economia e Finanças (MEF), da Administração Estatal e Função Pública (MAEFP) e alguns parceiros do governo.

De acordo com um comunicado divulgado hoje pelo MITESS, chegados à Dar Es Salaam, os formandos irão participar de um seminário para reflexão conjunta sobre o mercado do trabalho da região austral e oriental de África, que decorre de 25 a 29 do corrente mês.

″A iniciativa, organizada pelo Ministério do Trabalho do Reino da Suécia, abrange quadros dos sectores acima referenciados que beneficiaram de bolsas daquele país nórdico, cujo programa decorre desde o ano de 2006, com Moçambique como país piloto, para a formação e capacitação profissional de quadros institucionais e parceiros sociais, em matérias de pesquisa do mercado de trabalho, em módulos temáticos, cuja fase derradeira é esta que vai ter lugar em Dar Es Salaam″, refere o MITESS.

O MITESS informa ainda que: ″Em Dar Es Salaam, os bolseiros defenderão os conhecimentos adquiridos no âmbito do programa, com vista a ajudar os respectivos países em matéria de pesquisa do mercado de trabalho. Para além da Suécia, em Dar Es Salaam estarão especialistas de diversas áreas e instituições financeiras e de ensino, nomeadamente o Banco Mundial e reputadas Universidades africanas″.

A capacitação foi possível graças ao apoio monetário da Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (SIDA – sigla em inglês), que tem vindo a contribuir na formação de quadros do governo desde 2006, altura em que o Ministério do Trabalho de Moçambique e a instituição homóloga da Suécia assinaram um memorando de cooperação.


Jeremias Chemane (JC)


quarta-feira, 20 de maio de 2015

UNIDO APELA RENOVAÇÃO DAS POLÍTICAS INDUSTRIAIS EM MOÇAMBIQUE



UNIDO APELA RENOVAÇÃO DAS POLÍTICAS INDUSTRIAIS EM MOÇAMBIQUE 

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO – sigla em Inglês) apela à renovação das políticas governamentais para o sector da indústria, como forma de atrair o investimento em Moçambique.   
 
De acordo com o agente de desenvolvimento industrial da UNIDO, Manuel Albaladejo, que falava hoje em Maputo, durante um seminário sobre desenvolvimento de políticas industriais, a renovação de políticas industriais vai garantir que o país tenha maior competitividade internacionalmente.

‘’Há necessidade de uma minuciosa revisão e actualização da política industrial. O desenvolvimento do país depende igualmente da adopção de políticas favoráveis para o sector industrial, o crescimento depende da industrialização’’, disse Albaladejo.

Para Albaladejo, as novas políticas não devem ser tomadas precipitadamente, é necessário aferir o actual estágio de produção no país, identificar as áreas com maior potencialidade e criar um fundo para o fomento industrial. 

‘’Temos ainda que, dar mais ênfase na produção e apostar nos sectores com maior impacto no crescimento económico. O sector manufactureiro domina a indústria mundial e Moçambique tem a capacidade de produzir para competir com qualidade, mas tem que criar boas políticas e permitir o investimento privado″, acrescentou. 

Como termo, Albaladejo citou como principais motivos para o fracasso industrial ″a fraca coordenação empresarial, incapacidade de aprender com os erros cometidos e acima de tudo, a dificuldade do sector em acompanhar a dinâmica do desenvolvimento tecnológico″. 

Por seu turno, a representante da Direcção Nacional de Indústria (DNI), Osvalda Wilson, disse que o Ministério da Indústria e Comércio (MIC) está a trabalhar no processo de revisão política das estratégias industriais, para adequar o país à dinâmica do desenvolvimento.    

″O MIC está a rever as políticas de industrialização do país, estamos actualmente a tentar adequar o desenvolvimento do país ao crescimento da indústria’’, afirmou.

Disse ainda que cerca de 12 por cento do Produto Interno Bruto moçambicano depende do sector industrial, sendo a segunda maior fonte de rendimento, atrás da agricultura, por isso deve continuar a tendência de crescimento, com a elaboração de políticas para o efeito. 

A Mozal é a maior produtora industrial moçambicana e é a principal indústria que torna possível que o sector industrial seja o segundo maior em Moçambique.

Refira-se que este ciclo de seminários promovidos pelo MIC enquadram-se no plano estratégico do governo para a promoção da industrialização orientada para a modernização da economia e capacitação técnica da DNI.

Jeremias Chemane (JC)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

PM CONGRATULA DESEMPENHO DO BM PARA MELHORIA DO SISTEMA FINANCEIRO

PM CONGRATULA DESEMPENHO DO BM PARA MELHORIA DO SISTEMA FINANCEIRO


Maputo, 18 Mai– O Primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, congratulou, domingo último em Maputo, o Banco de Moçambique (BM) pelo seu engajamento para a melhoria do sistema económico-financeiro do país.

Do Rosário, que falava durante a gala de comemoração dos 40 anos do BM, afirmou que o empenho desta instituição para a manutenção e estabilidade micro e macroeconómica do país é consideravelmente notável.

‟Ao longo dos anos o banco central tem envidado esforços notáveis para controlar a inflação, manter a estabilidade económica e solidez do sistema financeiro, melhorando o sistema nacional de pagamentos e intensificando o funcionamento dos mercados interbancários com a expansão dos serviços financeiros para as zonas mais desprovidas dos mesmos”, Sublinhou Do Rosário.

O PM afirmou ainda que graças a contribuição do Banco de Moçambique para a edificação da economia nacional, nos últimos cinco anos o país tem conhecido um crescimento económico bastante assinalável, que supera a média mundial.

‟O crescimento da nossa economia, nos últimos cinco anos tem-se posicionado numa taxa média anual superior a sete por cento, superando a média mundial e do continente africano, o que demonstra a resiliência da economia moçambicana face a crise económica internacional. Este desempenho económico, conjugado com a estabilidade politica, económica e social, coloca Moçambique na rota do investimento mundial”, acrescentou.     
          
Como termo, Do Rosário endereçou uma saudação aos funcionários do BM, em particular ao governador do Banco Central, Ernesto Gove, pela forma com dirige a instituição. 

Gove, poe seu turno, afirmou que a sua instituição está sempre engajada na promoção do crescimento do país, não só ao nível financeiro, mas também cultural e social, tanto é que o BM organizou, nos últimos seis meses, uma série de eventos para comemorar o seu quadragésimo aniversário.

‟O balanço que fazemos destes seis meses de intensa comemoração através de diversificados eventos é positivo e encorajador. Neste processo, consolidámos a cultura institucional do Banco de Moçambique e o nosso conhecimento da história do nosso País e dos desafios da economia internacional, para além de termos contribuído para o reforço do sentimento de pertença e do amor de cada trabalhador para com a nossa instituição”, salientou Gove.

A gala de que se refere, contou com a presença de diversos representantes de bancos centrais e diferentes países com economias emergentes, alguns dos quais fazem parte da Aliança para a Inclusão Financeira (AFI), uma organização internacional que discute assuntos ligados a economia inclusiva.  
Jeremias Chemane (JC)   

domingo, 17 de maio de 2015

LUISA DIOGO DEFENDE INCLUSÃO DA MULHER NO SISTEMA FINANCEIRO



LUISA DIOGO DEFENDE INCLUSÃO DA MULHER NO SISTEMA FINANCEIRO

 
 Luisa Diogo, Falando durante o simposio    
Foto: SV.
Maputo, 17 Mai  – primeira-ministra das finanças e actual Presidente do Conselho de Administração do Barclays Bank Moçambique, Luisa Diogo, defendeu hoje em Maputo, a competência da mulher para condução financeira do país, afirmando que está tem uma grande capacidade de gestão económica.

Luisa Diogo, que falava durante um simpósio organizado pelo Banco de Moçambique para abordar temas ligados a inclusão financeira, disse que o envolvimento da mulher na gestão dos sistemas financeiro irá permitir maior riqueza e catalisação dos recursos.

‟O envolvimento da mulher no sistema financeiro permitirá uma maior riqueza e catalisação do dos recursos que estão disponíveis. Deve se conferir também as mulheres a gestão dos processos e estratégias de bancarização, pois, estas dispõem de grandes capacidades para o efeito”.    
      
Como forma de sustentar a sua tese, Diogo ironiza: ‟quando um casal estabelece, por exemplo, uma conta conjunta, a probabilidade da mulher por iniciativa própria usar o valor sem consultar o seu parceiro é diminuta, mas o mesmo não acontece com os homens”. 

 A mulher, actualmente, ganha cada vez mais espaço nos diferentes fóruns de debate. Este facto não despercebeu Diogo, que afirma que mesmo na economia da família as mulheres desempenham um papel crucial para a manutenção da estabilidade do lar.

‟Com poucos recursos, pouca verba que a mulher dispõe, consegue gerir as despesas da casa e satisfazer basicamente todas as necessidades do lar, isso mostra claramente a capacidade de gestão que estas tem, então, é mais do que merecida a sua participação nos processos decisórios de inclusão financeira.”   
    
Jeremias Chemane (JC)