domingo, 17 de maio de 2015

LUISA DIOGO DEFENDE INCLUSÃO DA MULHER NO SISTEMA FINANCEIRO



LUISA DIOGO DEFENDE INCLUSÃO DA MULHER NO SISTEMA FINANCEIRO

 
 Luisa Diogo, Falando durante o simposio    
Foto: SV.
Maputo, 17 Mai  – primeira-ministra das finanças e actual Presidente do Conselho de Administração do Barclays Bank Moçambique, Luisa Diogo, defendeu hoje em Maputo, a competência da mulher para condução financeira do país, afirmando que está tem uma grande capacidade de gestão económica.

Luisa Diogo, que falava durante um simpósio organizado pelo Banco de Moçambique para abordar temas ligados a inclusão financeira, disse que o envolvimento da mulher na gestão dos sistemas financeiro irá permitir maior riqueza e catalisação dos recursos.

‟O envolvimento da mulher no sistema financeiro permitirá uma maior riqueza e catalisação do dos recursos que estão disponíveis. Deve se conferir também as mulheres a gestão dos processos e estratégias de bancarização, pois, estas dispõem de grandes capacidades para o efeito”.    
      
Como forma de sustentar a sua tese, Diogo ironiza: ‟quando um casal estabelece, por exemplo, uma conta conjunta, a probabilidade da mulher por iniciativa própria usar o valor sem consultar o seu parceiro é diminuta, mas o mesmo não acontece com os homens”. 

 A mulher, actualmente, ganha cada vez mais espaço nos diferentes fóruns de debate. Este facto não despercebeu Diogo, que afirma que mesmo na economia da família as mulheres desempenham um papel crucial para a manutenção da estabilidade do lar.

‟Com poucos recursos, pouca verba que a mulher dispõe, consegue gerir as despesas da casa e satisfazer basicamente todas as necessidades do lar, isso mostra claramente a capacidade de gestão que estas tem, então, é mais do que merecida a sua participação nos processos decisórios de inclusão financeira.”   
    
Jeremias Chemane (JC)

MALEIANE APELA A MEDIDAS DE SEGURANÇA NO PROCESSO DE INCLUSÃO FINANCEIRA



MALEIANE APELA A MEDIDAS DE SEGURANÇA NO PROCESSO DE INCLUSÃO FINANCEIRA


Adriano Maleiane em discurso
Maputo, 17 Mai – O ministro da economia e finanças, Adriano Maleiane, defende a criação de leis para a protecção e educação do cidadão no processo efectivo da inclusão financeira em Moçambique como forma de aliar o desenvolvimento económico aos direitos e deveres do consumidor. 

Maleiane, que falava hoje em Maputo, durante um simpósio organizado pelo Banco de Moçambique (BM), versando sobre a inclusão financeira e crescimento económico do país, asseverou que o governo tem vindo a tomar medidas e estratégias  para acelerar o acesso seguro aos produtos financeiros à população, com maior destaque para a comunidade rural que se tem mostrado mais fragilizada.

‘’A análise da temática sobre inclusão financeira remete-nos também para a reflexão da protecção do consumidor financeiro e educação financeira. O governo e o próprio Banco Central têm vindo a tomar medidas adicionais e estratégicas para acelerar ainda mais o processo de expansão dos operadores financeiros pelo país e deste modo, promover o rápido e maior acesso aos serviços e produtos para a população, que maioritariamente reside nas zonas rurais’’. Explicou Maleiane.

Disse ainda que a realização de encontros com os diferentes representantes de países regionais e com os  que fazem parte da rede global da Aliança para a Inclusão Financeira (AFI), que Moçambique faz também parte, visa colher as mais diversas contribuições e experiências para a elaboração de melhores estratégias  de inclusão financeira no país.

O governador do BM, Ernesto Gove, disse durante o encontro que a sua instituição está a alargar a base de acesso dos serviços financeiros no  país, tendo em conta que o processo é prioritário para a dinamização da capacidade produtiva e elevação da economia, numa perspectiva sustentável e inclusiva.

‘’O presente simpósio está no contexto  estratégico do alargamento da base de acesso dos serviços financeiros, sobretudo da  nossa população adulta desprovida destes serviços. A inclusão financeira constitui um desiderato fundamental e prioritário que dinamiza a intermediação financeira e por conseguinte a capacidade produtiva da economia, numa perspectiva sustentável e inclusiva’’.

Alfred Hanning proferindo o seu discurso, da esquerda a direita: Ernesto Gove e Adriano Maleiane
 Na sua intervenção, o director executivo da AFI, Alfred Hanning, agradeceu a iniciativa do Banco de Moçambique e afirmou que é a primeira vez que um país membro da AFI realiza um simpósio sobre a inclusão financeira com participantes de diferentes quadrantes para um debate mais abrangente. 

‘’Agradecemos a iniciativa do Banco de Moçambique, achamos que está é uma grande oportunidade que temos, como direcção da AFI, para partilharmos  as nossas ideias com os demais países sobre matérias ligadas a inclusão financeira’’. Disse.

Hanning defendeu o apoio às pequenas e médias empresas (PME’s) para a criação de mais emprego e consequente crescimento económico, como forma de melhorar a qualidade de vida da população.
‘’O financiamento às PME’s tem um grande impacto no crescimento da taxa de emprego e melhoria de vida  das populações.’’

Disse ainda que as pessoas mais pobres são as que mais conseguem gerir melhor as suas economias, Investindo na alimentação e educação apesar dos poucos recursos financeiros que dispõem, pelo que, essa consciência de poupança deveria também se reflectir em todas as classes sociais.   
            

Composicao do Plenario
Refira-se que a realização deste encontro, que contou com a presença de vários governadores e administradores de diferentes bancos africanos, enquadra-se no ritmo das festividades dos 40 anos do Banco de Moçambique iniciadas a cerca de um mês.  


Jeremias Chemane (JC)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

INVESTIDOS CERCA DE 200 MIL DÓLARES NO MAIOR FESTIVAL CULTURAL DE MAPUTO



INVESTIDOS CERCA DE 200 MIL DÓLARES NO MAIOR FESTIVAL CULTURAL DE MAPUTO

Maputo, 14 Mai – A organizadora de eventos, Khuzula, anunciou hoje em Maputo, que foram investidos cerca de 200 mil dólares norte-americanos para a realização do Azgo-Festival, o maior festival de diversidade artística que se realiza na capital moçambicana desde 2011. 

As declarações foram prestadas pelo director geral do festival, Paulo Chibanga, durante a assinatura do memorando de entendimento com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) para a promoção artística do nome daquela instituição e garantia efectiva do espaço do campus universitário para a realização do evento. 

‘’O Azgo-Festival é o único evento cultural que se realiza na capital do país, que tem capacidade de juntar diversas versões artísticas e este ano realiza a sua quinta edição. Esta quinta edição é realizada sob o lema: Paz e Harmonia, como forma de mostrar ao público que a arte é pela concórdia e nunca pelas acções de violência’’, referiu Chibanga.    

Salientou ainda que a realização do evento no campus da UEM irá favorecer os estudantes na ordem dos 40 a 60 porcento de desconto na compra do bilhete de entrada no local do evento, sendo que os maiores beneficiários serão os bolsistas.  

por seu turno o director do gabinete do reitor, Manuel Cabinda, disse no encontro que a direcção da UEM se sente lisonjeada por poder contribuir e participar no Azgo-Festival.

‘’Agradecemos a oportunidade que nos é trazida pela Khuzula para participarmos neste que é o grande marco da cultura, o festival Azgo. Tendo em conta que a UEM está distinguida como uma das melhores 100 universidades de áfrica, constitui uma grande ocasião para a instituição mostrar-se aberta para a promoção de eventos culturais e académicos’’, disse Cabinda.

O Azgo-Festival será realizado em nos dias 22 e 23 do corrente mês e prevê a participação de mais de cinco mil pessoas. Os bilhetes para o assistir o evento custam 650 ou 1500 meticais por cada dia, sendo que os que pagarem o maior valor monetário irão beneficiar de um tratamento privilegiado.      

Jeremias Chemane (JC)                   

quinta-feira, 7 de maio de 2015

MITESS EXPULSA SUL AFRICANO DE CONDUTA ILÍCITA



MITESS EXPULSA SUL AFRICANO DE CONDUTA ILÍCITA



Maputo, 07 Mai – O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS)  ordenou a repatriação de um cidadão sul-africano, de nome Johan Willen Brits, por este estar ilegalmente no país e violar a lei moçambicana de trabalho.

Brits tem até 30 de Setembro do presente ano para se ausentar do solo moçambicano.

O MITESS, através da sua ministra,Vitória Diogo, emitiu um comunicado à imprensa, sublinhando que este sul africano era um violador assíduo da Legislação moçambicana, por isso, foi-lhe retirada a licença de trabalho para que nunca mais exerça as suas actividades no país.

‘’com efeitos imediatos,  o ministério do Trabalho retira a licença de trabalho em Moçambique ao cidadão, de nacionalidade sul-africana, Johan Willen Brits, por violar a Constituição da República e a Lei do Trabalho (Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto)’’, disse Diogo.

Johan Brits usava do seu estatuto de Chefe da área de instalação de máquinas e sistemas na empresa Probe Mining Mozambique, Lda,  que actua na Província central de Tete, para se impôr a socos e chapadas perante os seus subordinados, humilhando, maltratando e difamando-os por serem de raça negra’’, afirma Diogo.

‘’após investigação dos factos constatados pela Inspecção-Geral do Trabalho (IGT), acusações de comportamento humilhante de Brits infligido aos trabalhadores moçambicanos da empresa, nomeadamente maus tratos, actos de racismo com recurso a palavras injuriosas, como “macacos”, “seus pretos”, entre outros actos de conduta anti-ética e injuriosa pesaram para a tomada da referida medida sobre o trabalhador sul-africano’’, esclarece Diogo.

Jeremias Chemane (JC)