quinta-feira, 14 de maio de 2015

INVESTIDOS CERCA DE 200 MIL DÓLARES NO MAIOR FESTIVAL CULTURAL DE MAPUTO



INVESTIDOS CERCA DE 200 MIL DÓLARES NO MAIOR FESTIVAL CULTURAL DE MAPUTO

Maputo, 14 Mai – A organizadora de eventos, Khuzula, anunciou hoje em Maputo, que foram investidos cerca de 200 mil dólares norte-americanos para a realização do Azgo-Festival, o maior festival de diversidade artística que se realiza na capital moçambicana desde 2011. 

As declarações foram prestadas pelo director geral do festival, Paulo Chibanga, durante a assinatura do memorando de entendimento com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) para a promoção artística do nome daquela instituição e garantia efectiva do espaço do campus universitário para a realização do evento. 

‘’O Azgo-Festival é o único evento cultural que se realiza na capital do país, que tem capacidade de juntar diversas versões artísticas e este ano realiza a sua quinta edição. Esta quinta edição é realizada sob o lema: Paz e Harmonia, como forma de mostrar ao público que a arte é pela concórdia e nunca pelas acções de violência’’, referiu Chibanga.    

Salientou ainda que a realização do evento no campus da UEM irá favorecer os estudantes na ordem dos 40 a 60 porcento de desconto na compra do bilhete de entrada no local do evento, sendo que os maiores beneficiários serão os bolsistas.  

por seu turno o director do gabinete do reitor, Manuel Cabinda, disse no encontro que a direcção da UEM se sente lisonjeada por poder contribuir e participar no Azgo-Festival.

‘’Agradecemos a oportunidade que nos é trazida pela Khuzula para participarmos neste que é o grande marco da cultura, o festival Azgo. Tendo em conta que a UEM está distinguida como uma das melhores 100 universidades de áfrica, constitui uma grande ocasião para a instituição mostrar-se aberta para a promoção de eventos culturais e académicos’’, disse Cabinda.

O Azgo-Festival será realizado em nos dias 22 e 23 do corrente mês e prevê a participação de mais de cinco mil pessoas. Os bilhetes para o assistir o evento custam 650 ou 1500 meticais por cada dia, sendo que os que pagarem o maior valor monetário irão beneficiar de um tratamento privilegiado.      

Jeremias Chemane (JC)                   

quinta-feira, 7 de maio de 2015

MITESS EXPULSA SUL AFRICANO DE CONDUTA ILÍCITA



MITESS EXPULSA SUL AFRICANO DE CONDUTA ILÍCITA



Maputo, 07 Mai – O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS)  ordenou a repatriação de um cidadão sul-africano, de nome Johan Willen Brits, por este estar ilegalmente no país e violar a lei moçambicana de trabalho.

Brits tem até 30 de Setembro do presente ano para se ausentar do solo moçambicano.

O MITESS, através da sua ministra,Vitória Diogo, emitiu um comunicado à imprensa, sublinhando que este sul africano era um violador assíduo da Legislação moçambicana, por isso, foi-lhe retirada a licença de trabalho para que nunca mais exerça as suas actividades no país.

‘’com efeitos imediatos,  o ministério do Trabalho retira a licença de trabalho em Moçambique ao cidadão, de nacionalidade sul-africana, Johan Willen Brits, por violar a Constituição da República e a Lei do Trabalho (Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto)’’, disse Diogo.

Johan Brits usava do seu estatuto de Chefe da área de instalação de máquinas e sistemas na empresa Probe Mining Mozambique, Lda,  que actua na Província central de Tete, para se impôr a socos e chapadas perante os seus subordinados, humilhando, maltratando e difamando-os por serem de raça negra’’, afirma Diogo.

‘’após investigação dos factos constatados pela Inspecção-Geral do Trabalho (IGT), acusações de comportamento humilhante de Brits infligido aos trabalhadores moçambicanos da empresa, nomeadamente maus tratos, actos de racismo com recurso a palavras injuriosas, como “macacos”, “seus pretos”, entre outros actos de conduta anti-ética e injuriosa pesaram para a tomada da referida medida sobre o trabalhador sul-africano’’, esclarece Diogo.

Jeremias Chemane (JC)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

VODACOM COOPERA COM ZAP



 VODACOM COOPERA COM ZAP  
 
Da esquerda para a direita, Marcus Araujo e Lucas Chachine
Maputo, 06 Mai  – A segunda maior empresa de telefonia móvel em Moçambique, a Vodacom, assinou hoje em Maputo, um memorando de entendimento com a Zap TV, uma das mais novas operadoras de televisão digital fechada no país, para permitir o pagamento da Televisão (TV) através da plataforma M-Pesa, que é uma espécie de banco móvel usado pelos clientes desta operadora em Moçambique.

O Presidente do Conselho Administrativo (PCA) da Vodacom, Lucas Chachine, disse na ocasião, que a parceria entre as duas empresas visa facilitar a vida dos clientes que ambas têm em comum, pois estes, não mais precisarão de se deslocar para pagar a subscrição da Zap TV nos habituais postos de pagamento.

‘’A partir de já, através do serviço M-Pesa, os clientes da Zap podem efectuar o pagamento das suas subscrições sem se deslocar. Não haverá nenhum custo adicional, ou seja, o cliente vai pagar apenas o que deve pagar a Zap, a Vodacom não interfere em nenhuma das transacções’’, explicou Chachine.

O Coordenadora da Zap TV em Moçambique, Marcus Araújo, disse que a sua empresa iniciou, a mais de um ano, o diálogo com a Vodacom para estabelecer esta parceria, pois acredita que o serviço M-Pesa pode facilitar em grande medida o processo de pagamento e aquisição dos produtos e serviços da Zap TV.

‘’A Zap TV pretende deste modo oferecer aos clientes, independentemente da região ou província onde esteja, maior facilidade de pagamento e aquisição dos seus serviços. Sem precisar de sair do lugar onde está, apenas com o uso do telemóvel já pode carregar a sua Zap’’, Reitera Araújo.

O M-Pesa é um serviço financeiro móvel, que conta actualmente com cerca de 900 mil clientes e um total de cinco mil agentes em todo o país, e com a migração digital em Moçambique, o serviço tende cada vez mais a crescer, dada a ascendente demanda dos produtos tecnológicos no país.

Jeremias Chemane (JC)

domingo, 3 de maio de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSãO É IMPRESCINDÍVEL PARA O REFORÇO DA DEMOCRACIA: NYUSI



LIBERDADE DE EXPRESSãO É IMPRESCINDÍVEL PARA O REFORÇO DA DEMOCRACIA: NYUSI 

Maputo, 03 Mai (AIM) – O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi declarou hoje que a liberdade de expressão em Moçambique constitui um ingrediente imprescindivel para a promoção da cidadania e reforço da democracia.
 O apleo surge hoje, por ocasião do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 3 de Maio, no mundo inteiro.
″O nosso Governo assume a liberdade de expressão e o direito à informação como imprescindíveis para a promoção da cidadania e reforço da democracia. A liberdade de expressão encontra a mais alta manifestação na pluralidade editorial dos nossos órgãos de comunicação social.
Contudo, Nyusi lembra que a pluralidade editorial da imprensa tem estado no centro do debate dos profissionais de comunicação social, que apelam a observância de maior respeito, profissionalismo, ética e imparcialidade no tratamento e disseminação do material informativo.
 ‘’Estou ciente dos desafios que ainda prevalecem no exercício da profissão jornalística, entre os quais, o acesso à informação e as condições de trabalho. A superação dos mesmos só pode ocorrer numa parceria efectiva onde cada um desempenha o seu papel. Assim, reafirmo o compromisso do Governo no aprofundamento da liberdade de imprensa, pelo que encorajo os profissionais da comunicação social a reflectirem sobre a responsabilidade da classe perante a sociedade’’, acrescentou Nyusi.
O mesmo afirma que o seu governo está comprometido com a manutenção da liberdade de expressão, tendo em conta que este é um dos princípios fundamentais para a promoção da democracia. 
Por fim, Nyusi diz pretender criar um ambiente favorável para a prática do jornalismo em Moçambique, prometendo garantir maior liberdade e segurança para o efeito.
 “Que o jornalismo floresça, por uma melhor qualidade de informação, igualdade de género, e segurança na era digital. Pretendemos assegurar um ambiente favorável aos profissionais de comunicação social para exercerem a sua actividade em liberdade e segurança’’, disse.
De acordo com a o relatório da Media Fredom House (Casa da Liberdade de Imprensa), uma organização não-governamental, num total de 199 países Moçambique ocupa a 86ª posição no ranking mundial dos países com maior liberdade de expressão.
O relatório indica ainda que a nível do continente africano o país ocupa a 11ª posição, sendo que nos três lugares cimeiros estão o Cabo Verde, Gana e São Tomé e Príncipe e os três últimos são ocupados pela Etiópia, Guiné equatorial e Eritreia. O estudo envolveu um total de 50 países Africanos.
Comparativamente ao ano passado, Moçambique subiu 4 lugares do ranking mundial, tendo saido do 90º lugar para a actual posição 86. A nível da África, Moçamique matém a 11 posição desde 2014.
(AIM)
Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

NYUSI SAÚDA TRABALHADORES MOÇAMBICANOS



NYUSI SAÚDA TRABALHADORES MOÇAMBICANOS

Maputo, 01 de Mai – O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, emitiu hoje, um comunicado de imprensa a saudar os trabalhadores moçambicanos por ocasião do dia internacional do Trabalhador, data que se comemora anualmente no dia um de Maio.

Nyusi felicitou todos os trabalhadores que operam dia e noite, dentro e fora de Moçambique, com vista a garantir sustento as suas famílias e alcançarem melhores condições de vida, assim como apoiou a Comissão Consultiva do Trabalho, que em mesa de diálogo tem vindo a alcançar resultados consensuais para o acréscimo dos salários mínimos.

‘’Felicito a Comissão Consultiva do Trabalho, que integra o Governo, empregadores e sindicatos pelos resultados consensuais que tem alcançado no diálogo e nos processos negociais do salário mínimo por sector de actividade. Isto revela maturidade, tolerância e cultura do diálogo no seio desta plataforma’’ disse o PR.

O mesmo usou do comunicado para confraternizar e solidarizar-se com as vítimas da xenofobia na vizinha África do Sul, destacando os que iam para aquele país a procura de trabalho.

″No presente ano comemora-se a data com o sentimento dor e consternação porque ainda estão vivos na nossa mente os episódios tristes da violência xenófoba protagonizada por nossos irmãos sul-africanos. A nossa solidariedade vai para todos concidadãos vítimas da xenofobia, com destaque os trabalhadores″.

Disse ainda que ″o movimento da Chama da Unidade Nacional que está a percorrer o país deve servir de fonte de inspiração para o trabalhador moçambicano fortalecer o seu papel de construtor da riqueza nacional e exaltar a moçambicanidade″.

Como termo, o PR reafirmou que o Programa Quinquenal do Governo 2015 – 2019, aprovado recentemente pela Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, vai destacar o desenvolvimento do capital humano e social, tendo em conta a promoção do emprego, da produtividade e competitividade para os trabalhadores moçambicanos. 

Por sua vez a maior força política em Moçambique e actual partido no poder, a Frelimo, comemorou a data que hoje se assinala, incentivando a continuação de um diálogo permanente entre os sindicatos, os empregadores, o governo e todos os trabalhadores.

A Frelimo considerou ainda que ″ é imperioso o funcionamento de uma expensão regular de trabalho, de modo a reduzir os conflitos laborais entre os empregadores e os trabalhadores, em todos os sectores da vida sócio-económica deste belo Moçambique″.


Jeremias Chemane (JC)