domingo, 3 de maio de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSãO É IMPRESCINDÍVEL PARA O REFORÇO DA DEMOCRACIA: NYUSI



LIBERDADE DE EXPRESSãO É IMPRESCINDÍVEL PARA O REFORÇO DA DEMOCRACIA: NYUSI 

Maputo, 03 Mai (AIM) – O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi declarou hoje que a liberdade de expressão em Moçambique constitui um ingrediente imprescindivel para a promoção da cidadania e reforço da democracia.
 O apleo surge hoje, por ocasião do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 3 de Maio, no mundo inteiro.
″O nosso Governo assume a liberdade de expressão e o direito à informação como imprescindíveis para a promoção da cidadania e reforço da democracia. A liberdade de expressão encontra a mais alta manifestação na pluralidade editorial dos nossos órgãos de comunicação social.
Contudo, Nyusi lembra que a pluralidade editorial da imprensa tem estado no centro do debate dos profissionais de comunicação social, que apelam a observância de maior respeito, profissionalismo, ética e imparcialidade no tratamento e disseminação do material informativo.
 ‘’Estou ciente dos desafios que ainda prevalecem no exercício da profissão jornalística, entre os quais, o acesso à informação e as condições de trabalho. A superação dos mesmos só pode ocorrer numa parceria efectiva onde cada um desempenha o seu papel. Assim, reafirmo o compromisso do Governo no aprofundamento da liberdade de imprensa, pelo que encorajo os profissionais da comunicação social a reflectirem sobre a responsabilidade da classe perante a sociedade’’, acrescentou Nyusi.
O mesmo afirma que o seu governo está comprometido com a manutenção da liberdade de expressão, tendo em conta que este é um dos princípios fundamentais para a promoção da democracia. 
Por fim, Nyusi diz pretender criar um ambiente favorável para a prática do jornalismo em Moçambique, prometendo garantir maior liberdade e segurança para o efeito.
 “Que o jornalismo floresça, por uma melhor qualidade de informação, igualdade de género, e segurança na era digital. Pretendemos assegurar um ambiente favorável aos profissionais de comunicação social para exercerem a sua actividade em liberdade e segurança’’, disse.
De acordo com a o relatório da Media Fredom House (Casa da Liberdade de Imprensa), uma organização não-governamental, num total de 199 países Moçambique ocupa a 86ª posição no ranking mundial dos países com maior liberdade de expressão.
O relatório indica ainda que a nível do continente africano o país ocupa a 11ª posição, sendo que nos três lugares cimeiros estão o Cabo Verde, Gana e São Tomé e Príncipe e os três últimos são ocupados pela Etiópia, Guiné equatorial e Eritreia. O estudo envolveu um total de 50 países Africanos.
Comparativamente ao ano passado, Moçambique subiu 4 lugares do ranking mundial, tendo saido do 90º lugar para a actual posição 86. A nível da África, Moçamique matém a 11 posição desde 2014.
(AIM)
Jeremias Chemane (JC)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

NYUSI SAÚDA TRABALHADORES MOÇAMBICANOS



NYUSI SAÚDA TRABALHADORES MOÇAMBICANOS

Maputo, 01 de Mai – O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, emitiu hoje, um comunicado de imprensa a saudar os trabalhadores moçambicanos por ocasião do dia internacional do Trabalhador, data que se comemora anualmente no dia um de Maio.

Nyusi felicitou todos os trabalhadores que operam dia e noite, dentro e fora de Moçambique, com vista a garantir sustento as suas famílias e alcançarem melhores condições de vida, assim como apoiou a Comissão Consultiva do Trabalho, que em mesa de diálogo tem vindo a alcançar resultados consensuais para o acréscimo dos salários mínimos.

‘’Felicito a Comissão Consultiva do Trabalho, que integra o Governo, empregadores e sindicatos pelos resultados consensuais que tem alcançado no diálogo e nos processos negociais do salário mínimo por sector de actividade. Isto revela maturidade, tolerância e cultura do diálogo no seio desta plataforma’’ disse o PR.

O mesmo usou do comunicado para confraternizar e solidarizar-se com as vítimas da xenofobia na vizinha África do Sul, destacando os que iam para aquele país a procura de trabalho.

″No presente ano comemora-se a data com o sentimento dor e consternação porque ainda estão vivos na nossa mente os episódios tristes da violência xenófoba protagonizada por nossos irmãos sul-africanos. A nossa solidariedade vai para todos concidadãos vítimas da xenofobia, com destaque os trabalhadores″.

Disse ainda que ″o movimento da Chama da Unidade Nacional que está a percorrer o país deve servir de fonte de inspiração para o trabalhador moçambicano fortalecer o seu papel de construtor da riqueza nacional e exaltar a moçambicanidade″.

Como termo, o PR reafirmou que o Programa Quinquenal do Governo 2015 – 2019, aprovado recentemente pela Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, vai destacar o desenvolvimento do capital humano e social, tendo em conta a promoção do emprego, da produtividade e competitividade para os trabalhadores moçambicanos. 

Por sua vez a maior força política em Moçambique e actual partido no poder, a Frelimo, comemorou a data que hoje se assinala, incentivando a continuação de um diálogo permanente entre os sindicatos, os empregadores, o governo e todos os trabalhadores.

A Frelimo considerou ainda que ″ é imperioso o funcionamento de uma expensão regular de trabalho, de modo a reduzir os conflitos laborais entre os empregadores e os trabalhadores, em todos os sectores da vida sócio-económica deste belo Moçambique″.


Jeremias Chemane (JC)

AUTOGÁS AVALIA POSITIVAMENTE RESULTADO DO ÚLTIMO INVESTIMENTO



AUTOGÁS AVALIA POSITIVAMENTE RESULTADO DO ÚLTIMO INVESTIMENTO  


Maputo, 01 Mai – A Autogás, uma empresa Moçambicana dedicada à distribuição e venda do gás natural, e kits de conversão para viaturas, anunciou esta quinta-feira em Maputo, que o último investimento feito, orçado em cerca de 800 mil dólares para a distribuição do gás, está a surtir efeitos positivos  e a reduzir significativamente a dependência dos combustíveis convencionais.

As declarações foram prestadas pelo director técnico da autogás, Nuno Fernando, que falava durante um encontro com um grupo de representantes dos usuários de viaturas movidas a gás a nível da cidade de Maputo.

Nuno referiu que há um projecto de expansão da rede de distribuição de gás na província de  Maputo e cidade da Matola, concretamente na Estrada Nacional Numero 4 e distrito de Marracuene. Mas ao mesmo tempo lamenta a pouca aderência ao gás por parte dos dos automobilistas.  

″Ao mesmo tempo que lutamos para ampliar a rede de abastecimento enfrentamos dificuldades na aquisição de clientes, o que torna o nosso projecto não viável a curto prazo, daí a demora na expansão.  Acabamos ficando sem verba, por vezes o patrão tem de tirar do seu próprio bolso o dinheiro para remunerar os demais trabalhadores″, explicou Nuno.  

Nuno reiterou que embora o investimento tenha surtido efeitos positivos, a autogás ainda enfrenta barreiras para obter empréstimos na banca, dado o pouco número de clientes que até o momento obtêm. 

Comparativamente aos combustíveis convencionais, o diesel e a gasolina, o gás natural é consideravelmente mais barato. Por exemplo, enquanto a gasolina custa cerca de 44 meticais, o gás natural ronda os 27 meticais.

Refira-se que a autogás opera no país desde 2008 e está a expandir os seus serviços no sentido sul norte, priorizando as áreas de maior mobilidade automóvel.


Jeremias Chemane (JC)

domingo, 19 de abril de 2015

PRESIDENTE DA U.A DIZ SER INACEITÁVEL XENOFOBIA NA ÁFRICA DO SUL



PRESIDENTE DA U.A DIZ SER INACEITÁVEL XENOFOBIA NA ÁFRICA DO SUL

 
Maputo 19 Abr  – A presidente da União Africana (U.A), Nkosazana Dlamini Zuma emitiu recentemente, um comunicado à imprensa lamentando a situação xenófoba que se vive na vizinha África do Sul, tendo classificado como inaceitável aquelas acções levadas a cabo pelos sul-africanos.

A mesma apela a suspensão imediata dos ataques perpetuados contra estrangeiros, principalmente na província de Kwazulu Natal, onde os assaltos xenófobos são mais intensos.

Últimas actualizações por parte das autoridades moçambicanas indicam que um total de 107 moçambicanos, incluindo 21 crianças, regressara a Moçambique na madrugada de sexta-feira e foram instalados num campo em Boane, província de Maputo, repatriados da África do Sul, vitimados pela onda de xenófoba.
   
Dlamini Zuma lembra aos sul-africanos que estes não podem culpar aos estrangeiros pelos insucessos e dificuldades enfrentadas em suas vidas.


"Sejam quais forem os desafios que pode estar enfrentando, não há circunstâncias justificam ataques", acrescentou.
     
A Presidente saudou a intervenção das autoridades sul-africanas para normalizar a actual situação vivida na Africa do Sul, afirmando que o governo fez bem em implantar o comité Interministerial em Kwazulu Natal, para vigiar de perto todo o tumulto da xenofobia.
" As intervenções do governo Sul-Africano, incluindo a implantação do Comité Interministerial para KwaZulu Natal para se envolver com as pessoas afectadas e com comunidades locais, bem como a implantação de mais policiais para fornecer protecção e manter a lei e a ordem, são acções bem vista pela U.A.

Como fecho, Dlamini Zuma apelou a consciência dos sul-africanos, lembrando que durante o apartheid muitos sul-africanos abrigaram-se nos países vizinhos e foram recebidos por esses irmãos que hoje eles maltratam.   

"Nos lembramos da fundação da Organização de Unidade Africana, que desempenhou um papel tão importante na mobilização e solidariedade internacional para o fim do Apartheid. Os desafios enfrentados pela África do Sul, a pobreza e o desemprego, são desafios enfrentados por todos os países do continente e devemos trabalhar juntos para resolver e construir um futuro melhor para todos os africanos" explicou Dlamini Zuma.

Jeremias Chemane (JC)

sábado, 18 de abril de 2015

PM APELA À NÃO RETALIAÇÃO AOS ACTOS XENÓFOBOS EM MOÇAMBIQUE



PM APELA À NÃO RETALIAÇÃO AOS ACTOS XENÓFOBOS EM MOÇAMBIQUE 

Maputo, 18 Abr – O primeiro-ministro (PM), Carlos Agostinho do Rosário, apelou hoje na província de Maputo, à não retaliação aos actos xenófobos por parte da população moçambicana, afirmando que tais atitudes só tendem a agravar à onda de violência iniciada pelos sul-africanos.

Do Rosário, que falava durante o lançamento da campanha de saneamento do meio, organizada pelo Ministério de Saúde, disse que o povo deve perceber que a retaliação só trará mais dor a si mesmo.       

‘’O que se passa na África do Sul não é bom, mas, nós queremos que todo o povo se mantenha calmo e sereno. Nós não podemos repetir as más acções dos sul-africanos aqui no nosso país. Ao retaliarmos, estaremos a gerar mais violência aqui, que se irá repetir também na África do sul, assim sendo a violência nunca mais acaba’’, disse o PM. 

 Para o PM, o povo deve escutar as orientações do governo e seguir as suas orientações, evitando a propagação da xenofobia para o nosso país.

‘’O governo está nesse momento atento ao fenómeno e está a acompanhar e a tomar as medidas adequadas para o mais breve possível acabar com as acções xenófobas, queremos que os moçambicanos deixem os que praticam xenofobia e se concentrem em fazer limpeza aqui no nosso país, como forma de atrair o investimento estrangeiro.

Disse ainda que ao mandar embora os trabalhadores sul-africanos, nos diversos sectores de actividade em Moçambique, haverá um retrocesso no actual ritmo de desenvolvimento, e isso poderá reflectir no bolso de todos.  

‘’Se mandarmos embora os nossos colegas da África do sul vamos perder a nossa capacidade de produzir e o com isso o emprego não vai acontecer’’, acrescentou.

Por fim, Do Rosário alertou ao povo sobre a os criminosos que poderão aproveitar da situação xenófoba para pilhar os bens do outrem, tendo exortado aos cidadãos para que não dêem espaço para acções do género.

Jeremias Chemane (JC)