quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Ilha

Literatura

A Ilha


Era uma vez uma pequena ilha rodeada pelos mares do Índico, a ilha era tão pequena que de tão que era teve o espaço roubado no mapa do mundo.

Os residentes da ilha, a classe pobre pertencia a dinastia dos ratos que viviam se escondendo nos buracos com medo da morte, a outra classe rica pertencia a dinastia dos gatos que devoravam a dinastia dos ratos para garantir a sua sobrevivência. Nesta sociedade todos os poderes eram exercidos pela dinastia dos gatos, eles é que controlavam a produção em todas as empresas produtivas da ilha. Os ratos serviam os interesses dos gatos, e estes do trabalho árduo que faziam, no fim do mês só ganhavam misérias, um salário que mal dava para comprar um Kilozito de açúcar para abastecer a dispensa da casa que a muito já andava vazia. 

Na ilha da Moçalândia todos os direitos pertenciam a dinastia dos gatos, eles tinham plenos poderes, o poder judicial, executivo e legislativo era coercivamente pau mandado por eles. Os ratos estavam sujeitos a obedecer tudo que os gatos falavam, e caso houvesse revolta, os ratos eram isolados numa cela e esquecidos para sempre. 

A dinastia dos gatos gozando da boa vida, de grandes prazeres carnais. Como se isso já não bastasse um dia veio a tona o destino dos impostos que os ratos eram obrigados a pagar, os gatos encomendaram da ilha longínqua de Navaralândia, tantas e quantas carroças de marca Navara puxadas por um animal de tracção mecânica diesel e gasolina. Segundo o presidente da ilha e chefe da dinastia dos gatos, as carroças eram para enriquecer as garagens da sua classe, embora ele não tenha assumido de tal maneira publicamente. Durante meses a compra das carroças era motivo de debate nas ruas, nos cafés, e nos bares da Moçalândia, os ratos estavam completamente revoltados, eles não entendiam a razão dos gastos soberbos por parte dos seus dirigentes, uma vez que o problema de transporte mais se reflorescia nas estradas da Moçalândia, as carroças que transportavam os cidadãos ratos eram poucos, os tipos existentes eram carroças tipo TEN’S que só tinham quinze lugares, as carroças de Tipo machimbombo era poucos e não conseguiam suprir a demanda dos passageiros, que pela hora da manhã se atrelavam nas paragens em busca do fatídico transporte.

Depois desse episódio a vida foi seguindo tranquila nas terras da Moçalândia, embora insatisfeitos os ratos acabaram se conformando com a realidade submetida pela dinastia dos gatos. Mas a pacatez e o silêncio da ilha teve os dias descontados quando numa pequena tarde, os ratos que eram funcionários dos hospitais geridos pelos gatos, entraram em greve, reclamando aumento salarial. Nos primeiros dias da grave os gatos ficaram atónitos, pensavam que fosse brincadeira a revolta dos ratos vestidos de branco, mas quando perceberam que tudo fosse uma realidade, reuniram-se em concelhos, em reuniões para resolver a inquietação dos ratos, que passados muitos dias o consenso veio de sei lá onde, a verdade é que a greve parou mas é de fonte irrevelável as reais garantias que foram dadas aos grevistas. 

A dinastia dos gatos já se sentia sufocada pela dinastia dos ratos, embora o sufoco se visse notável os gatos, patrocinados pelas ilhas vizinhas, importaram do exterior algumas canoas para incrementar a produção pesqueira da ilha, mas aos olhos dos ratos o negócio parece ter sido feito na obscuridade, vozes em contra posição não faltaram para desmotivar a atitude dos senhores gatos. Mas como sempre nada foi feito, os ratos reclamaram, reclamaram, e o tempo foi passando e eles reclamando, mas nada fazendo, apenas se contentando com algumas grevizinhas localizadas em alguns sectores do aparelho do Estado.

A vida em Moçalândia seguia tranquilamente, com a dinastia dos gatos ainda cometendo infracções de abuso do poder. Mas essa tranquilidade teve pouca duração, e dessa vez os problemas tinham origem interna da dinastia gato, a insatisfação de um partido político trouxe um ambiente de tensão a Moçalândia, o jogo de interesses se acentuava. O partido que decidiu se rebelar era de Lampião Verne Da Costa, um político da dinastia gato que se considerava um democrata, mas que ao mesmo tempo matava os civis da dinastia rato, afirmando sempre que era em nome do povo que tal sangue derramava.

Verne exigia da dinastia Gato Maior, a despartidarização dos órgãos de Estado, e tantas outras exigências. Para mostrar a sua vontade de luta deslocou-se a uma cidade distante fora da ilha, treinando os seus homens para a suposta guerra, caso a dinastia Rato Maior não atendesse as suas exigências. Infelizmente a guerra aconteceu, e dela morreram muitos homens da dinastia rato, só depois de muitas mortes é que dinastia Gato Maior presidida pelo Empresário José Peixoto de Aragão se prontificou a atender as exigências de Verne. As negociações eram realizadas todas as segundas-feiras na sombra do canhueiro, o canhueiro era uma árvore espirituosa na ilha da Moçalândia, todos os problemas eram resolvidos a sua beira, as negociações tiveram mais ou menos setenta sentadas para se chegar a um consenso firme e exacto, a dinastia Rato Maior cedeu a todas as exigências de Verne, para a alegria da dinastia Rato, que viu o acordo a ser assinado por Verne, chefe da dinastia Gato Menor, e Peixoto de Aragão chefe da dinastia Gato Maior.

Tantos outros acontecimentos aconteceram nessa ilha, mas que não me importei de referencia-los nessa pequena estória.

Esse texto é uma completa produção imaginária, qualquer relação com a realidade, é uma irónica coincidência, ou simplesmente um rasteira cabal do destino.
  

                                                                                                Autor: Xisto Conge

Dedicado aos Leitores



É caso para dizer, ‘’ Thank you’’
 

A todos os leitores internacionais, a equipe do J.Int agradece, e principalmente aos leitores dos EUA que tem visualizado mais o blog do que os de qualquer outra Região do mundo. continuem avante e só teram motivos de SATISFAÇÃO...   

terça-feira, 16 de setembro de 2014

JOVEM DESCOBRE QUE VIVE SEM UMA PARTE DO CEREBRO


Notícia – Insólita




A chinesa Feng Yu, de 24 anos de idade descobriu numa visita ao hospital que vive sem uma importante parte do cerebro, o cerebelo.

O facto surpreendeu os médicos  que segundo a revista científica ‘Brain’, a chinesa  passou a ser uma das oito pessoas vivas com este problema.

 A descoberta deveu-se aos resultados de uma tomografia computadorizada (TAC) e de uma ressonância magnética que revelaou que a paciente não tem o cerebelo.

O cerebelo é a parte do cerebro que tem como função, controlar movimentos e assegurar o equilíbrio do corpo..

Sintomas relativos a desfunção do cerebelo conduziram a jovem ao hospital onde veio a saber da sua condição.

Foi nessa fase da idade onde começou a sentir algumas falhas de equilíbrio e limitações físicas.

Refira-se que apesar das limitações, a mesma tem tido uma vida normal e natural tendo chegado até a engravidar e dar o parto sem problemas.

(J.Int)
JC