22-10-2014 12:35:18
Sobre o assunto, na Terca-feira, o presidente da Comissao Distrital de Eleicoes da Beira, Domingos Coimbra, confirmou a ocorrência do crime, afirmando tratar-se de uma constatação, mas que outras tantas foram sendo registadas ao longo do processo.
Disse que todas as questões inerentes aos ilícitos eleitorais foram canalizados para as devidas estruturas para a respectiva averiguação.
“Neste momento não estamos em condições de dizer que esta situação teria acontecido ou não, exactamente porque as autoridades competentes estão a proceder à sua averiguação, com vista ao apuramento do veredicto e, se for verdade, o caso merecerá o seu tratamento” – disse Domingos Coimbra, citado hoje pelo “Diario de Mocambique”.
Perguntado sobre se a viciação dos editais não teria influenciado nos resultados eleitorais Terca-feira divulgados, respondeu que não, explicando, porém, que depois de detectado, o edital viciado foi rejeitado.
Quando perguntado sobre em que partido a indiciada estava a viciar os resultados, o interlocutor respondeu que o documento descoberto parecia impróprio, responsabilizando apenas a indiciada.
Uma outra pergunta sobre quantos editais foram viciados, Domingos Coimbra afirmou tratar-se de apenas um.
Dados divulgados pela Comissão Distrital de Eleições (CDE) da Beira, referentes ao apuramento distrital de eleições gerais e provinciais do passado dia 15 de Outubro nesta parcela de Sofala, confirmaram a vitória de Afonso Dhlakama no escrutínio alusivo à escolha do Presidente da República e a Renamo, seu partido, nas Assembleias da República e Provincial.
Depois da Renamo e Dhlakama, os eleitores da Beira confiaram seu voto em Filipe Nyusi e a Frelimo, partido no poder. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e Daviz Simango ficaram na terceira posição.
(AIM)
FF
(AIM)
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