sábado, 2 de janeiro de 2016

PRAIAS DA PROVÍNCIA E CIDADE DE MAPUTO FORAM PRINCIPAL DESTINO NA TRANSIÇÃO DE ANO



PRAIAS DA PROVÍNCIA E CIDADE DE MAPUTO FORAM PRINCIPAL DESTINO NA TRANSIÇÃO DE ANO

As principais praias da capital moçambicana de Maputo viram-se pequenas para acolher tanta moldura humana de uma só vez, tanto na província quanto na cidade de Maputo, homens, mulheres  e crianças concordaram em passar a virada do ano comtemplando as ondas do mar. 

Destinos como praia do Katembe, Macaneta, Ponta D’Ouro e Costa do Sol foram os locais de maior visita, as travessias ficara significativamente lotadas, que as autoridades policiais tiveram de dobrar os esforços para efectivar o controlo.

Por exemplo, no distrito de Marracuene, as autoridades policiais tiveram de envidar esforços para organizar a longa fila de viaturas que tentavam atravessar para a localidade de Macaneta, onde se situa a praia do mesmo nome, com o intuito de passar la a virada do ano. 

Os lodges e pousadas de Macaneta viram-se totalmente cheios e nalguns ainda se registaram casos de superlotação, nenhuma estância turística daquela parcela do país, desde as mais simples as mais requintadas, ficou com quartos vazios.

Houve necessidade de se fazer um investimento dobrado por parte dos proprietários para garantir a satisfação de todos os clientes e visitantes.

Na praia do Costa do Sol não foi diferente, tanto as autoridades municipais, bem como a Policia da República de Moçambique (PRM), empenharam esforços multiplicados para garantir uma diversão condigna e sem sobressaltos, alguns casos de desrespeito as regras de transito e focos de perturbação da ordem publica foram identificados e imediatamente resolvidos pelo aparato policial no local.

Todos os munícipes são unanimes em afirmar que esta foi uma das melhores viradas  do ano já assistidas nesta parcela do país, pois a calma  e os poucos índices de criminalidade predominaram.   

"Foi uma grande virada do ano, espero que a calma e poucos casos de acidente e criminalidade que se verificam hoje sejam característica de todo o ano de 2016, pois isso poderá permitir que as pessoas persigam os seus sonhos na maior tranquilidade possível sem se preocupar com os que tem como oficio perturbar os outros", explicou Júlia Guilherme, uma das munícipes que se fez a Costa do Sol para comtemplar a entrada do novo ano.

Por seu turno o porta-voz da Policia Municipal, Joshua Lai, afirmou que, dada a acalmia registada na comemoração do dia da família, 25 de Dezembro, a polícia já esperava que a transição do ano não fosse tão diferente. 

"Mobilizamos todo o nosso efectivo para nos concentrarmos nos principais pontos de maior aglomerado de cidadãos, como forma de continuar a garantir a ordem, registamos um ambiente de acalmia e pouca perturbação, mais isso já era de esperar de acordo com as nossas perspectivas, tendo como base o exemplo do dia 25 de Dezembro, durante a comemoração da festa do natal", declarou Lai.

Os cidadãos esperam de 2016 um ano consideravelmente melhor que o passado, que foi marcado negativamente com vários factores, destacando as cheias, no primeiro trimestre, alguns focos de possível eclosão de guerra e a generalizada subida de preços dos produtos alimentares, fraca exportação e valoração do dólar americano face as principais moedas.

(AIM)
Jeremias Chemane (JC)

EM 2015 INCREMENTADOS 17 POR CENTO DE POSTOS DE EMPREGO EM TETE

EM 2015 INCREMENTADOS 17 POR CENTO DE POSTOS DE EMPREGO EM TETE 


Maputo, 02 de Jan  – O Balcão de Atendimento Único (BAÚ), Na província central de Tete, ao longo de 2015, registou a criação de um total de 3.760 novos postos de trabalho, um número que, comparativamente a 2014, cresceu 17 por cento.

Estes empregos foram possíveis graças a criação de 1.011 novas empresas, o que, de acordo com o director provincial executivo do BAÚ, Domingos Superior Macajo, faz com que o balanço das actividades levadas a cabo por esta instituição governamental, no transacto ano, seja positivo.
   
De acordo com um comunicado de imprensa enviado a redacção da AIM, do total de número de empregos gerados, 888 foram ocupados por mulheres e a maioria remanescente por pessoas do sexo masculino.

Os empresários desembolsaram um total de 544.668.919 meticais, um número muito superior ao investimento feito em 2014, período em que foram investidos 111.160.881 meticais, o que representa um crescimento em cerca de 390 por cento.

Em impostos, o BAÚ contabilizou um total 3.270.163 meticais de receitas, direcionados aos cofres do Estado e comparando ao igual período de 2014 houve uma ligeira subida de dois por cento.

De acordo com o BAÚ, em Tete, as áreas de maior empregabilidade foram comércio a grosso e a retalho para a venda de produtos alimentares, equipamento de protecção, electrodómesticos, acessórios de mota, veículos automóveis, material de construção, e de pesca, bebidas e material de escritório, prestação de serviço, promoção de eventos, topografía, mecânica auto, informática, despacho aduaneiro, consultoria em segurança contra incêndios, Intermediação comercial, Contabilidade, Salão cabeleireiro, Alojamento, Electricidade, limpeza de móveis e imóveis, elaboração de projectos de construção, Serralharia e transporte.

De acordo com Macajo, o número de empresas criadas na província de Tete representa uma realização de 126,3 por cento do planificado, dado que o BAÚ esperava a criação de 800 unidades ligadas à actividade económica.

Segundo o director, do total de empresas criadas em 2015, 147 foram requeridas por indivíduos de nacionalidades estrangeiras, com destaque para indianos e nigerianos.

Ao criar o BAÚ, o Governo tinha o objectivo de melhorar os serviços públicos através da simplificação, flexibilização e celeridade dos procedimentos administrativos ligados ao licenciamento das actividades económicas.

No caso de Tete, o BAÚ opera nas áreas da indústria e comércio, transporte e comunicações, turismo, formação (através do INEFP) e conservatória.


Jeremias Chemane (JC)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

DEFESA CONTA COM NOVOS QUADROS EM 2016



DEFESA CONTA COM NOVOS QUADROS EM 2016

O ministro da Defesa Nacional (MDN), Atanasio Mtumuke, empossou hoje, em Maputo, um total de cinco novos quadros que deverão iniciar as suas actividades próximo ano.

Trata-se de Carlos Mucanissa, nomeado director nacional de educação cívica e patriótica, Agostinho Mavanga, empossado ao cargo de director nacional de estudos e planificação, José Almoço assume o cargo de director nacional de tecnologia e informação, Natércia Mabote indicada como assessora do ministro para área económica e Bernardo Nakatembo, nomeado chefe do sector de comunicação e imagem.

Mtumuke instou aos recém-empossados a implementarem uma gestão criteriosa e transparente dos recursos humanos, materiais e financeiros das instituições que passam a dirigir, contribuindo para a materialização dos objectivos estratégicos do Programa Quinquenal do Governo (PQG), insistindo que os novos dirigentes devem unir esforços para acelerar o processo de reforma institucional, tendo como princípios, o respeito, a humildade e eficiência.

"Este acto insere-se no quadro da implementação do novo estatuto orgânico do MDN, recentemente, aprovado, no âmbito da restruturação organizacional das instituições publicas do nosso país, com vista a fazer corresponder o quadro de pessoal À nova orgânica e imprimir maior dinamismo para o alcance das metas estabelecidas pelo governo, no novo ciclo de governação 2015-2019", explicou o ministro.

Para o ministro, no exercício das suas funções, será imprescindível, para os empossados, incrementar o processo de reforma institucional, tendo em conta as responsabilidades que lhes são incumbidas, garantindo a continuidade e melhoramento da formação, infra-estruturas, logística e saúde militar. 

"Nesta perspectiva, exortamos para que  esta direcção saiba verdadeiramente articular os mecanismos necessários para disseminar, em especial nas FDS, valores de patriotismo, para que eles continuem a ser uma referência e uma verdadeira escola de cidadania, de promoção da auto-estima, da paz e de consolidação da unidade nacional", acrescentou o ministro.

Por seu turno, os recém-empossados são unanimes em afirmar que estão perante um desafio que deve ser olhado com coragem, pois, será enfrentado em nome da pátria e de todos os moçambicanos.

"os desafios são grandes  e estamos cientes de que esta é uma nova missão, que deverá ser agarrada com dinamismo e brio profissional, como forma de garantir que as funções que nos foram incumbidas sejam executadas  atempadamente e dignifiquem a nossa nomeação", disse, Carlos Mucanissa, um dos empossados.      

Com a excepção dos cargos de director nacional de estudos e planificação, e de assessor do ministro para área económica, todos as posições que os empossados ocuparão são áreas novas no Ministério da Defesa Nacional. 

Jeremias Chemane (JC)

MDN VAI PENALIZAR JOVENS QUE NÃO ADERIREM AO RECENSEAMENTO MILITAR OBRIGATÓRIO





MDN VAI PENALIZAR JOVENS QUE NÃO ADERIREM AO RECENSEAMENTO MILITAR OBRIGATÓRIO

Maputo, 30 Dez (AIM) – O Ministério da Defesa Nacional (MDN), através do Director Nacional de Recursos Humanos, Edgar Cossa, declarou que todos os jovens com idade para carreira militar (18-35 anos), com destaque para os que próximo ano completam 18 anos, são obrigados a se recensearem a partir do dia 02 de janeiro próximo, sob pena de lhes serem aplicadas sanções nos termos da lei.

A declaração foi feita hoje, em Maputo, durante a conferência de imprensa concedida para esclarecimentos gerais sobre o recenseamento, e para o anúncio oficial da data do lançamento oficial da cerimónia, que é no dia 06 de Janeiro de 2016 n distrito de Dondo, província central de Sofala, sob direcção do ministro de tutela, Atanásio Mtumuke.

"Nos termos da lei, o cidadão que não se apresentar ao recenseamento militar e não regularizar a sua situação militar, é considerado faltoso ao recenseamento militar e fica sujeito a sanções nos termos da lei". Disse Cossa.

O director sublinhou ainda que para o próximo ano, o MDN prevê recensear no mínimo 170 mil jovens de ambos os sexos, mas garante que o recenseamento militar não significa, em nenhum momento, integração nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança Nacionais (FDS), pois, para isso, há uma série de testes e provas a cumprir para o efeito. 

"Recensear não significa integração nas fileiras, não estamos a afirmar que os indivíduos serão integrados, os cidadãos estão a aderir ao recenseamento, como forma de cumprir o seu dever patriótico para garantir a segurança do país. Para a integração nas fileiras das FDS estas pessoas deverão enfrentar testes e passarão por uma selecção", esclareceu o director.


De acordo com o último senso populacional do Instituto Nacional de Estatística (INE - 2007), anualmente, cerca de 550 mil jovens em Moçambique atingem os 18 anos de idade, o que significa que, se todos aderissem ao recenseamento, a meta mínima estabelecida pelo MDN poderia triplicar.     

Para Cossa, a participação das famílias na mobilização dos seus membros para a adesão ao serviço militar é essencial para o sucesso do objectivo.

"Apelamos a todos a não deixarem de se recensear, este apelo é extensivo as famílias, que assumem um importante papel mobilizador, e aos moçambicanos na diáspora, apelamos também que procurem as missões diplomáticas para se recensearem", exortou.

No total, estão disponíveis, no país inteiro, um total de 800 postos fixos e cerca de 200 postos móveis para efectivar o processo do recenseamento militar, dai que, para o MDN, não se justifica que as pessoas não se recenseiem.

O processo do recenseamento militar obrigatório, deverá se estender até o dia 28 de Fevereiro do próximo ano, mas, de acordo com o MDN, não se deve deixar o registro para ultima hora.                

Jeremias Chemane (JC)