sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SIEMENS APOSTA NO SECTOR DE HIDROCARBONETOS EM MOÇAMBIQUE

SIEMENS APOSTA NO SECTOR DE HIDROCARBONETOS EM MOÇAMBIQUE



Maputo, 04 Set () – A empresa alemã de serviços e provimento tecnológico, Siemens, anunciou hoje, na província moçambicana de Maputo, que pretende investir na oferta de diversos materiais para os sectores de exploração de hidrocarbonetos e edificação de infra-estruturas, como forma de continuar a acompanhar o progresso do país nos diferentes sectores.

Em entrevista a AIM, o director geral da Siemens, Rui Marques, disse que já foram traçados todos os caminhos para prover Moçambique com material qualitativo para seguir, seguramente, no processo de exploração de hidrocarbonetos, visto que, ‘’com base na longa experiência no mercado nacional, a Siemens é uma empresa de engenharia que apresenta um conjunto de soluções altamente eficientes nas áreas de energia, transportes, indústria, segurança e saúde’’.

Sem no entanto referir valores monetários, Marques assumiu que foram feitos elevados investimentos para condicionar a materialização dos seus principais projectos em Moçambique, maioritariamente ligados ao sector de hidrocarbonetos.

‘’Muito mais do que anunciar dois ou três milhões de dólares em investimento, preferimos nos satisfazer com o contributo e com a materialização dos diversos projectos, que mais do que lucros, poderão trazer importantes ganhos para a economia do país.

O director acrescentou ainda que os seus projectos de desenvolvimento são de carácter empírico e já estão a ser materializadas, ‘’tal como é o caso do Corredor de Nacala, especificamente na área de mobilidade, onde a Siemens é a empresa responsável pelos acabamentos e manutenção da linha ferroviária’’.

Marques afirma que a Siemens também lidera o fornecimento de equipamentos para o sector de saúde em Moçambique e, em consonância com a sua empresa, perspectiva cada vez mais abranger sectores diversos.

Numa outra abordagem, Marques manifestou a sua satisfação com o governo moçambicano, conduzido por Filipe Nyusi, pela maneira como incentiva o investimento externo e pela abertura para cooperar e interagir com os empresários.

‘’Congratulo a abertura do Presidente Filipe Nyusi, para apoiar e acolher o investimento externo, por isso, o sector empresarial se sente encorajado para apostar e continuar a implementar os seus projectos no solo moçambicano.

Num retorno ao tema dos hidrocarbonetos, o director para a área de energia da Siemens, Fernando Silva, afirma que a empresa, que conta com perto de 200 trabalhadores, ‘’tem todos os mecanismos que são e poderão ser solicitados para a fabricação e extracção do petróleo e do gás, assim como garante manutenção de todo o equipamento que fornece’’.

Alias, Silva sugere como comprovativo, a observação directa do trabalho que tem vindo a efectuar com as principais empresas moçambicanas de produção de energia eléctrica, nomeadamente, a Electricidade de Moçambique (EDM) e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).

‘’Os nossos trabalhos com empresas moçambicanas nos sectores que indicamos, são facilmente verificáveis, por exemplo, na EDM e no HCB temos estado a disponibilizar o nosso equipamento já há muitos anos, o mesmo acontece com quase todos os hospitais públicos moçambicanos’’, disse Silva.

No âmbito da responsabilidade social, a Siemens pretende ainda ajudar na reconstrução de uma escola na província de Nampula, onde, acredita que, com o apoio da comunidade, muito em breve os alunos irão ter um novo edifício escolar, com duas salas de aulas devidamente equipadas, e uma biblioteca para o uso de toda a população.

Em Moçambique, a Siemens actua nas áreas da energia, indústria, mobilidade, infra-estruturas e saúde. A Empresa acredita, por isso, que tem contribuído directamente no desenvolvimento tecnológico, social e económico nacional.

Jeremias Chemane (JC)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

MILLENNIUM BIM MAIOR PARCEIRO DO GOVERNO NA INCLUSÃO FINANCEIRA






 MILLENNIUM BIM MAIOR PARCEIRO DO GOVERNO NA INCLUSÃO FINANCEIRA
 
 
Maputo, 01 Set (AIM) O Millennium Bim, o maior banco comercial em Moçambique, reivindica o título de maior parceiro do governo no processo de inclusão financeira, tendo em conta a dimensão da sua rede bancária e sua rápida expansão no país.

O Bim conta actualmente com a maior rede de balcões de atendimento ATM
s e número de POSs instalados em todas as províncias do país. O Bim também possui mais de 1,3 milhões de clientes e cerca de 2.400 colaboradores.

Falando esta terça-feira durante um encontro empresarial de negócios, realizado em Maputo, o administrador do Millennium Bim em Moçambique, Jorge Octávio, explicou que que até o próximo ano perto de 10 novos balcões poderão entrar em funcionamento em diferentes pontos do país, como forma de continuar a acompanhar o ritmo de crescimento económico que o país tem estado a verificar.

‘’Aliás, a necessidade de cada vez mais expandir é constante. Temos perto de 170 balcões de atendimento pelo país todo e dos 150 distritos, apenas 12 não contam ainda com a nossa rede de balcões, mas esperamos que daqui a dois ou três anos possamos cobrir esse pequeno número’’, explicou Octávio.

Com a introdução dos novos serviços de banca móvel, tais como o Millennium IZI, a participação deste banco no processo de inclusão financeira regista um incremento assinalável.

‘’A banca móvel tem ajudado muito a expansão da rede bancária através do sistema electrónico, actualmente, o Millennium IZI, consegue efectuar por mês uma média de 300 milhões de transacções’’, disse o administrador.
O benefício da ampliação da rede bancária e a maior inclusão da população no sistema financeiro tem servido igualmente para aumentar o financiamento às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Com a aproximação dos bancos às zonas mais recônditas, surgem mais perspectivas de apoio aos projectos.
O director geral do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Lourenço Sambo, um dos participantes no evento, explicou que o crescimento da rede bancária também proporciona mais financiamento aos investimentos locais, pois um maior número de pessoas poderá ter acesso aos empréstimos para a implementação dos seus projectos.
Não obstante o crescimento e expansão da rede bancária observa-se actualmente uma economia moçambicana que é 70 por cento informal e este fenómeno deve ser invertido através da formalização da economia, possibilitando que cada vez mais pessoas sejam incluídas no sistema bancário, disse.
‘’Este é o grande desafio actualmente. Às pessoas precisam entrar no sistema também para Beneficiarem de mais apoio aos projectos’’, acrescentou.
Segundo Sambo, é possível com o actual ritmo de crescimento criar pelo menos um milhão de novos postos de trabalho até o final do presente quinquénio.
O encontro de negócios promovido esta terça-feira pelo Millennium Bim é parte integrante de uma série de eventos organizados para celebrar o seu 20º aniversário da sua criação em Moçambique.

Estatísticas do Banco de Moçambique indicam que o Millennium Bim registou um resultado líquido de 3,68 mil milhões de meticais (um dólar equivale a cerca de 40 meticais ao câmbio corrente) no ano passado, o que significa um crescimento na ordem de sete por cento, comparativamente ao ano anterior.

Jeremias Chemane (JC)/